domingo, 31 de maio de 2009

O mestre do novo milênio

Hoje, espera-se que você seja capaz de...

■ contextualizar os conteúdos e articulá-los nas diferentes disciplinas;
■ diversificar as atividades, utilizando novas metodologias, estratégias e materiais de apoio;
■ dominar tecnologias que facilitem a aprendizagem dos alunos;
■ acolher e respeitar a diversidade, utilizando-a para enriquecer as aulas;
■ gerir a classe e lidar com o imprevisto;
■ realizar uma auto-avaliação periódica, refletindo sobre a própria prática;
■ administrar seu desenvolvimento profissional criando planos de estudo e trabalho;
■ envolver-se nas questões da escola, desempenhando outras funções além das tradicionais de sala de aula;
■ estabelecer uma parceria constante com os pais e a comunidade;
■ organizar, analisar e selecionar as informações que recebe diariamente;
■ trabalhar em equipe com os outros professores;
■ enfrentar os dilemas éticos da profissão;
■ desenvolver projetos com a turma, tendo como ponto de partida a realidade locaL.
O que diz a legislação

Como fica a formação inicial dos professores

Desde a publicação da LDB, em 1996, diversos outros decretos e resoluções passaram a tratar da formação dos professores. A seguir, respostas para algumas das dúvidas mais freqüentes.

O diploma é obrigatório?

Segundo a LDB, para ser professor é necessário fazer um curso de licenciatura plena em nível superior. Para o Magistério na Educação Infantil e nos quatro primeiros anos do Ensino Fundamental é admitida a formação em nível médio, na modalidade Normal. O parágrafo que diz que "até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior" é uma disposição transitória, ou seja, deve ser entendida como uma meta a ser atingida pelos sistemas de ensino.

Vou prestar vestibular. Que curso fazer?

Para lecionar na Educação Infantil e nos quatro anos iniciais do Ensino Fundamental, o Curso Normal Superior; para ser professor de 5ª a 8ª série ou do Ensino Médio, a licenciatura plena na área escolhida. As instituições de ensino superior precisam de autorização do MEC — inclusive os recém-criados Institutos Superiores de Educação — para oferecer esses cursos.

O que são os Institutos Superiores de Educação?

São unidades acadêmicas — isoladas ou incorporadas à estrutura universitária — voltadas para a formação inicial, continuada e complementar de profissionais de Magistério. Podem oferecer todas as licenciaturas, inclusive o Curso Normal Superior, e programas de complementação pedagógica e pós-graduação.

O que muda nas licenciaturas?

O decreto 3276/99 estabelece que elas devem ter uma base comum e um currículo norteado por competências e fundamentado na associação entre teoria e prática. As faculdades precisam, para isso, criar vínculos com os sistemas de ensino, participando do dia-a-dia das escolas e usando-as como objeto de estudo.

E quem já está em exercício?

Nada muda para quem é efetivo. Os que pretendem prestar concurso público, no entanto, devem ficar atentos. As redes de ensino podem exigir o diploma de todos os candidatos, inclusive para quem disputa vaga de professor de 1ª a 4ª série.

A polêmica da Pedagogia

O decreto 3276/99, que dizia que a formação em nível superior de professores para a Educação Infantil e para os quatro anos iniciais do Ensino Fundamental seria feita exclusivamente nos Cursos Normais Superiores, foi modificado no ano passado. O Decreto 3554/00 troca o termo "exclusivamente" por "preferencialmente". O curso de Pedagogia, assim, continuará existindo, mas será voltado principalmente para as áreas de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional.
O caminho das pedras

Roteiro para melhorar o dia-a-dia de trabalho

■ Faça uma auto-análise e identifique suas deficiências. É a melhor maneira de saber em que direção canalizar esforços.
■ Fique atento aos programas oferecidos pelas faculdades de sua região e pelas secretarias de Educação do Estado e do município.
■ Enriqueça sua base teórica lendo livros, jornais e revistas, freqüentando bibliotecas e participando de cursos, seminários e palestras. Nesses eventos, você terá a chance de conhecer especialistas e suas idéias.
■ Reúna-se semanalmente com os colegas para trocar experiências. É assim que você encontra respostas para suas dificuldades e percebe onde está agindo certo.
■ Escreva suas idéias. Isso ajuda a refletir sobre elas.
■ Mobilize a escola para reivindicar, junto ao poder público, condições para garantir o processo contínuo de aperfeiçoamento profissional de todo o corpo docente.
Quer saber mais

Preparo
MEC vai ampliar exigências para cursos de pedagogia
Publicado em 29.05.2009, às 08h56
O Ministério da Educação vai apertar o processo de fiscalização dos cursos de pedagogia. Na esteira do lançamento do Sistema Nacional de Formação de Professores, o governo quer ter certeza de que os cursos estão preparando os estudantes para ensinar, e não para administrar escolas ou fazer pesquisa.

A partir de agora, o documento de fiscalização que será usado para autorizar novos cursos e manter os antigos exigirá laboratórios de informática e ensino, brinquedotecas e contato dos alunos com escolas desde o primeiro ano.

O foco nos cursos de Pedagogia é uma das tentativas do ministério de melhorar a formação dos professores. Hoje, apesar de quase 70% dos docentes brasileiros terem curso superior completo, apenas 61,7% têm licenciatura. São 330 mil atuando sem formação adequada - 17,5% do total.

A maior parte no ensino fundamental. “É ruim a formação, mesmo daqueles professores que têm curso superior”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Por isso estamos homologando o instrumento de autorização de cursos de Pedagogia. Vamos alterar a metodologia de autorização e reconhecimento de cursos.”

No início deste ano, o MEC iniciou um processo de supervisão de 60 cursos de pedagogia que tiveram notas 1 e 2 no Exame Nacional de Desempenho do Estudante. Desses, 20 estão em processo de extinção por não terem condições de se adequar às exigências. Os demais estão sob um protocolo que dá prazo de um ano para que as modificações sejam feitas.

O censo do professor, divulgado ontem pelo MEC, mostra que 61,7% dos professores que atuam na educação básica têm curso superior e licenciaturas. Mas 25,2% têm apenas o magistério de ensino médio e outros 5,5% o ensino médio regular. Mais de 15 mil têm apenas o ensino fundamental e, mesmo assim, parte deles dá aulas para crianças de 5ª a 8ª série e mesmo no ensino médio.

A Prova Brasil em Detalhes


Encontro Pedagógico

01,02,03 de Junho de 2009

Educandário Torquato Soares / Iati

Coordenadora Maria Zélia de Morais Albuquerque


Apresentação

Educação- Rubem Alves
" Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas"

Programação 01/06/2009

Apresentação Cultural- Filme - 'Juntos"
Ações- Análise e reflexão do Filme " Juntos"
Temáticas- Diário de classe. Avaliação, datas comemorativas;
Aprimorar a prática pedagógica dos professores fazendo analise
dos descritores propostos pelo P.D.E;
Apresentação das matrizes e referências;
Formar equipe para estudo da fudamentação teórica do tema.

Programação 02/06/2009

Leitura do texto: ' Educação" Rubem Alves;
Estudo dos textos de Lingua Portuguesa considerando a escolha de
gêneros textuais;
O que se avalia em matemática;
A matriz de referências de matemática;
Avaliação em dupla diagnóstica da Língua Portuguesa.

Programação 03/06/2009

Filme- O problema não é meu com reflexão do filme
Habilidades que se pretende avaliar;
Encerramento;
Vivendo São João.

sábado, 30 de maio de 2009

MEC repassará verba para garantir o piso
Autor: Jornal do Comércio
Data: 29/5/2009



No próximo ano, o Ministério da Educação vai disponibilizar R$ 750 milhões para ajudar Estados e municípios que não têm como pagar o Piso Salarial Nacional. A lei prevê que todo professor de nível médio com 40 horas semanais de trabalho ganhe R$ 950. A medida faz parte do pacote de ações que o presidente Lula lançará hoje em Brasília para melhorar a formação e a atuação dos docentes brasileiros. Para definir as medidas, o MEC aproveitou informações de um censo inédito do professor, que trouxe detalhes como faixa etária, escolaridade, número de turmas e escolas que eles lecionam. No Brasil, foram coletados dados de 1,8 milhão de docentes das redes públicas e privadas.

Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, os critérios que definirão quem terá direito à complementação da União para o piso nacional serão anunciados hoje. Estados e prefeituras terão que pagar integralmente o piso a partir de janeiro do próximo ano. Este ano, o MEC separou R$ 500 milhões, dentro do Fundeb, para prefeituras e Estados.

Outra novidade será voltada para os jovens de licenciaturas e medicina que vão estudar em faculdades privadas com bolsa do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Ao se formarem, terão a oportunidade de pagar o financiamento apenas com seu trabalho. A condição é que o professor ensine em escola pública e o médico atue em Programas de Saúde da Família (PSF) em áreas definidas pelo Ministério da Saúde. “A cada mês de trabalho, 1% da dívida será quitado pelo professor ou médico. Ao final de 100 meses, ele terá pago integralmente o Fies”, diz o ministro. A nova regra valerá também para quem já se formou mais ainda paga o financiamento. A alteração na lei será assinada hoje.

Haddad anunciou também que a partir de agora os cursos de pedagogia terão que destinar 70% da carga horária para formação teórica e prática do professor. “Se queremos garantir a qualidade da formação do professor, é natural que o currículo seja readequado.”

O MEC vai criar um Exame Nacional de Admissão. Haverá uma prova igual para todos os professores brasileiros. A partir daí será montado um banco nacional de dados. Estados e prefeituras que aderirem ao exame não precisarão mais fazer concurso. Poderão chamar os candidatos com as maiores notas desse banco. “Um prefeito pode chamar os melhores professores, mesmo que sejam de outra cidade. Para isso, terá que oferecer as melhores condições de salário e trabalho”, conta Haddad.

Faz parte ainda do pacote de ações que será lançado hoje a proposta de mudança na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) obrigando que todo professor das séries iniciais do ensino fundamental tenham curso de licenciatura.

CENSO - O censo usou dados de 2007. Observa-se que a maioria dos professores das creches, educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental são mulheres. Os homens são maioria apenas na educação profissional, tanto no País como em Pernambuco. Sessenta e oito por cento têm mais de 33 anos. Quanto à escolaridade, verifica-se que 68,4% dos educadores brasileiros têm curso superior. Pedagogia, Letras, Matemática e História são as áreas com mais gente com diploma.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Será assinado e lançado no Estado, no próximo dia 24 de março, às 09h, no auditório do Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar e Doação Simultânea. Resultado de um convênio entre o IPA e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, o projeto conta com recursos de R$ 3.425.555,56 para aquisição de 2.160 toneladas de alimentos de 1.000 agricultores familiares. Os produtos adquiridos serão doados simultaneamente para 80 entidades sociais (hospitais de caridade, asilos, creches, sopão comunitário) atendendo a um total de 4.000 pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar, por um período de 18 meses.

O projeto será desenvolvido no Território da Cidadania do Agreste Meridional, cujo IDH médio é de 0,56. Serão atendidos os municípios de Caetés, Capoeiras, Águas Belas, Iati, Itaíba, Paranatama, Pedra, Saloá, Terezinha e Venturosa. Serão beneficiados agricultores familiares, quilombolas, indígenas, pescadores artesanais, assentados da Reforma Agrária e acampados cadastrados no Incra, individualmente ou organizados em formas associativas, que produzam alimentos contidos no cardápio elaborado pelas entidades sócio-assistenciais. O projeto vai atender pessoas que se encontram em insegurança alimentar e nutricional.

O contrato com os agricultores fornecedores prevê a compra de produtos de origem vegetal ou animal, no estado natural ou beneficiado, processados ou industrializados, com ênfase na produção ecológica, exceto o leite. O agricultor venderá sua produção até o valor limite de R$ 3.500,00 por ano.

As entidades sócio-assistenciais e dos agricultores familiares para serem beneficiadas pelo projeto devem estar regularizadas e documentadas; não podem ter recebido recursos financeiros de outras fontes, tem que desenvolver atividades permanentes para a inclusão social com jovens, adultos e idosos que se encontram em risco de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricionais.

quarta-feira, 27 de maio de 2009


Prova Brasil
Alunos de 4ª e 8ª séries da rede pública urbana ou de 5ª e 9ª séries das instituições com ensino fundamental de nove anos vão participar da Prova Brasil entre os dias 5 e 20 de novembro. O exame, que tem como objetivo melhorar a qualidade da educação, vai avaliar os estudantes com provas de Língua Portuguesa e Matemática.
As questões foram elaboradas com base nas habilidades de leitura e interpretação e de raciocínio diante de problemas lógicos. Além das provas, os alunos vão responder a questionários para opinar sobre os professores, o diretor e a própria escola. Os testes e o questionário poderão ser aplicados em qualquer dia entre 5 e 15 de novembro.
Com os resultados da Prova Brasil, será possível fazer um diagnóstico da situação nacional e regional da educação no país. Os dados serão utilizados para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e melhorar a qualidade do ensino básico, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Para elaborar os exames, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) utilizou as matrizes de referência, que são documentos baseados na realidade do ensino ministrado em sala de aula. As secretarias estaduais e municipais de educação também foram consultadas nesse processo.
A prova de Língua Portuguesa terá foco na leitura e vai trabalhar com as questões do português no seu uso, a partir de textos abordados no dia a dia. A gramática será abordada por meio da interpretação de textos e a capacidade de fixação da mensagem escrita também será avaliada. No exame de matemática, o foco será a resolução de problemas e itens que trabalham o raciocínio dos alunos, em contexto com a realidade das crianças.
O QUE CAI NA PROVA
Português
Matriz de Referência de Língua Portuguesa - Saeb / Prova Brasil - Tópicos e Descritores4ª Série do Ensino Fundamental
Tópico I. Procedimentos de Leitura
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identificar o tema de um texto.
D11 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Tópico II. Implicações do Suporte, do Gênero e /ou do Enunciador na Compreensão do Texto
D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).
D9 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Tópico III. Relação entre Textos
D15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Tópico IV. Coerência e Coesão no Processamento do Texto
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
D8 – Estabelecer relação causa /conseqüência entre partes e elementos do texto.
D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
D13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
D14 –Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
Tópico VI. Variação Lingüística
D10 – Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Matriz de Referência de Língua Portuguesa - Saeb / Prova Brasil - Tópicos e Descritores8ª Série do Ensino Fundamental
Tópico I. Procedimentos de Leitura
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identificar o tema de um texto.
D11 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Tópico II. Implicações do Suporte, do Gênero e /ou do Enunciador na Compreensão do Texto
D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Tópico III. Relação entre Textos
D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
Tópico IV. Coerência e Coesão no Processamento do Texto
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D7 – Identificar a tese de um texto.
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
D11 – Estabelecer relação causa/conseqüência entre partes e elementos do texto.
D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. Tópico VI. Variação Lingüística
D13 – Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto .
Matemática
Matriz de Referência de Matemática - Saeb / Prova Brasil - Temas e Descritores4ª Série do Ensino Fundamental
* Clique em cada tema para obter mais informações.
Tema I. Espaço e Forma
D1 – Identificar a localização /movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.
D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
D3 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados, pelos tipos de ângulos.
D4 – Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares).
D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e /ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
Tema II. Grandezas e Medidas
D6 – Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não.
D7 – Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
D8 – Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
D9 – Estabelecer relações entre o horário de início e término e /ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.
D10 – Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, em função de seus valores.
D11 – Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.
Tema III. Números e Operações /Álgebra e Funções
D13 – Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
D14 – Identificar a localização de números naturais na reta numérica.
D15 – Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.
D16 – Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.
D17 – Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.
D18 – Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.
D19 –Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).
D20 – Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.
D21 – Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.
D22 – Identificar a localização de números racionais representados na forma decimal na reta numérica.
D23 – Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
D24 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
D25 – Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.
D26 – Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).
Tema IV. Tratamento da Informação
D27 – Ler informações e dados apresentados em tabelas.
D28 – Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas).

Matriz de Referência de Matemática - Saeb / Prova Brasil - Temas e Descritores8ª Série do Ensino Fundamental .
Tema I. Espaço e Forma
D1 – Identificar a localização/movimentação de objeto, em mapas, croquis e outras representações gráficas.
D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais, relacionando-as com suas planificações.
D3 – Identificar propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e ângulos.
D4 – Identificar relação entre quadriláteros, por meio de suas propriedades.
D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
D6 – Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não-retos.
D7 – Reconhecer que as imagens de uma figura construída por uma transformação homotética são semelhantes, identificando propriedades e/ou medidas que se modificam ou não se alteram.
D8 – Resolver problema utilizando a propriedade dos polígonos (soma de seus ângulos internos, número de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos regulares).
D9 – Interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas.
D10 – Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas significativos.
D11 – Reconhecer círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas relações.
Tema II. Grandezas e Medidas
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
D13 – Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.
D14 – Resolver problema envolvendo noções de volume.
D15 – Resolver problema envolvendo relações entre diferentes unidades de medida.
Tema III. Números e Operações /Álgebra e Funções
D16 – Identificar a localização de números inteiros na reta numérica.
D17 – Identificar a localização de números racionais na reta numérica.
D18 – Efetuar cálculos com números inteiros envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D19 – Resolver problema com números naturais envolvendo diferentes significados das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D20 – Resolver problema com números inteiros envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D21 – Reconhecer as diferentes representações de um número racional.
D22 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
D23 – Identificar frações equivalentes.
D24 – Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal identificando a existência de “ordens” como décimos, centésimos e milésimos.
D25 – Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D26 – Resolver problema com números racionais que envolvam as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D27 – Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais.
D28 – Resolver problema que envolva porcentagem.
D29 – Resolver problema que envolva variações proporcionais, diretas ou inversas entre grandezas.
D30 – Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.
D31 – Resolver problema que envolva equação de segundo grau.
D32 – Identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade observada em seqüências de números ou figuras (padrões).
D33 – Identificar uma equação ou uma inequação de primeiro grau que expressa um problema.
D34 – Identificar um sistema de equações do primeiro grau que expressa um problema.
D35 – Identificar a relação entre as representações algébrica e geométrica de um sistema de equações de primeiro grau.
Tema IV. Tratamento da Informação
D36 – Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
D37 – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos

^Subir^



Angélica recebe a visita dos filhos no set de gravação
A apresentadora, que entrevistou Elias Gleizer para o 'Estrelas', ganha a companhia de Joaquim e Benício
Do EGo, no Rio de Janeiro
Tamanho da letra
A-
A+
Após entrevistar o ator Elias Gleizer para seu programa
'Estrelas', Angélica foi surpreendida com a presença dos filhos Joaquim, 4 anos, e Benício, 2, que chegaram acompanhadas da babá. Ao vê-los, a supermamãe tratou logo de matar as saudades colocando-os em seu colo. O bate-papo com Elias, que vive o Cadore em 'Caminho das Índias', aconteceu nesta sexta-feira, 22, na Barra da Tijuca, no Rio.

. Veja mais de 'Caminho das Índias'



Elias e Angélica com Joaquim (à esquerda) e Benício, de vermelho


O caçula Benício chega para encontrar com a mamãe no colo da babá

Arquivo para a categoria 'Gaiolas e asas'

Gaiolas e asas

Os pensamentos me chegam de forma inesperada, sob a forma de aforismos. Fico feliz porque sei que Lichtenberg, William Blake e Nietzsche frequentemente eram também atacados por eles. Digo “atacados” porque eles surgem repentinamente, sem preparo, com a força de um raio. Aforismos são visões: fazem ver, sem explicar. Pois ontem, de repente, esse aforismo me atacou: “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas”.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-las para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri conversando com professoras de segundo grau, em escolas de periferia. O que elas contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças… E elas, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, como dar o programa, fazer avaliações… Ouvindo os seus relatos, vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra – e a domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres.

Sentir alegria ao sair de casa para ir à escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que as fecha com os tigres.

Nos tempos de minha infância, eu tinha um prazer cruel: pegar passarinhos. Fazia minhas próprias arapucas, punha fubá dentro e ficava escondido, esperando… O pobre passarinho vinha, atraído pelo fubá. Ia comendo, entrava na arapuca e pisava no poleiro. E era uma vez um passarinho voante. Cuidadosamente eu enfiava a mão na arapuca, pegava o passarinho e o colocava dentro de uma gaiola. O pássaro se lançava furiosamente contra os arames, batia as asas, crispava as garras e enfiava o bico entre os vãos. Na inútil tentativa de ganhar de novo o espaço, ficava ensanguentado… Sempre me lembro com tristeza da minha crueldade infantil.

Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes de periferia? Ou serão as escolas que são violentas? As escolas serão gaiolas? Vão me falar sobre a necessidade das escolas dizendo que os adolescentes de periferia precisam ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes, que todos, tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor. Mas eu pergunto: nossas escolas estão dando uma boa educação? O que é uma boa educação?

O que os burocratas pressupõe sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E, para testar a qualidade da educação, criam mecanismos, provas e avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.

Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais se identifica com o ideal de uma boa educação? Você sabe o que é “dígrafo”? E os usos da partícula “se”? E o nome das enzimas que entram na digestão? E o sujeito da frase “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante”? Qual a utilidade da palavra “mesóclise”? Pobres professoras, também engaioladas… São obrigadas a ensinar o que os programas mandam, sabendo que é inútil. Isso é hábito velho das escolas. Bruno Bettelheim relata sua experiência com as escolas: “Fui forçado (!) a estudar o que os professores haviam decidido que eu deveria aprender. E aprender à sua maneira”.

O sujeito da educação é o corpo, porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era “ferramenta” e “brinquedo” do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender “ferramentas”, aprender “brinquedos”.

“Ferramentas” são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia-a-dia. “Brinquedos” são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma.

Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo da educação. Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo.

Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos está aprendendo liberdade, não fica violento. Fica alegre, vendo as asas crescer… Assim todo professor, ao ensinar, teria de se perguntar: “Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo?” Se não for, é melhor deixar de lado.

As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se são gaiolas ou asas. Mas eu sei que há professores que amam o vôo dos seus alunos.

Há esperança…

Rubem Alves (postado por tina)

Arquivo para a categoria 'A Alegria de Ensinar'

A Alegria de Ensinar

Muito se tem falado sobre o sofrimento dos professores.

Eu, que ando sempre na direção oposta, e acredito que a verdade se encontra no avesso das coisas, quero falar sobre o contrário: a alegria de ser professor, pois o sofrimento de se ser um professor é semelhante ao sofrimento das dores de parto: a mãe o aceita e logo dele se esquece, pela alegria de dar à luz um filho.

Reli, faz poucos dias, o livro de Hermann Hesse, O Jogo das Contas de Vidro. Bem ao final, à guisa de conclusão e resumo da estória, está este poeminha de Rückert:

Nossos dias são preciosos
mas com alegria os vemos passando
se no seu lugar encontramos
uma coisa mais preciosa crescendo:
uma planta rara e exótica,
deleite de um coração jardineiro,
uma criança que estamos ensinando,
um livrinho que estamos escrevendo.

Este poema fala de uma estranha alegria, a alegria que se tem diante da coisa triste que é ver os preciosos dias passando… A alegria está no jardim que se planta, na criança que se ensina, no livrinho que se escreve. Senti que eu mesmo poderia ter escrito essas palavras, pois sou jardineiro, sou professor e escrevo livrinhos. Imagino que o poeta jamais pensaria em se aposentar. Pois quem deseja se aposentar daquilo que lhe traz alegria? Da alegria não se aposenta… Algumas páginas antes o herói da estória havia declarado que, ao final de sua longa caminhada pelas coisas mais altas do espírito, dentre as quais se destacava a familiaridade com a sublime beleza da música e da literatura, descobria que ensinar era algo que lhe dava prazer igual, e que o prazer era tanto maior quanto mais jovens e mais livres das deformações da deseducação fossem os estudantes.

Ao ler o texto de Hesse tive a impressão de que ele estava simplesmente repetindo um tema que se encontra em Nietzsche. O que é bem provável. Fui procurar e encontrei o lugar onde o filósofo (escrevo esta palavra com um pedido de perdão aos filósofos acadêmicos, que nunca o considerariam como tal, porque ele é poeta demais, “tolo” demais…) diz que “a felicidade mais alta é a felicidade da razão, que encontra sua expressão suprema na obra do artista. Pois que coisa mais deliciosa haverá que tornar sensível a beleza? Mas “esta felicidade suprema,” ele acrescenta, “é ultrapassada na felicidade de gerar um filho ou de educar uma pessoa.”

Passei então ao prólogo de Zaratustra.

Quando Zaratustra tinha 30 anos de idade deixou a sua casa e o lago de sua casa e subiu para as montanhas. Ali ele gozou do seu espírito e da sua solidão, e por dez anos não se cansou. Mas, por fim, uma mudança veio ao seu coração e, numa manhã, levantou-se de madrugada, colocou-se diante do sol, e assim lhe falou: Tu, grande estrela, que seria de tua felicidade se não houvesse aqueles para quem brilhas? Por dez anos tu vieste à minha caverna: tu te terias cansado de tua luz e de tua jornada, se eu, minha águia e minha serpente não estivéssemos à tua espera. Mas a cada manhã te esperávamos e tomávamos de ti o teu transbordamento, e te bendizíamos por isso.
Eis que estou cansado na minha sabedoria, como unia abelha que ajuntou muito mel; tenho necessidade de mãos estendidas que a recebam. Mas, para isso, eu tenho de descer às profundezas, como tu o fazes na noite e mergulhas no mar… Como tu, eu também devo descer…
Abençoa, pois, a taça que deseja esvaziar-se de novo…

Assim se inicia a saga de Zaratustra, com uma meditação sobre a felicidade. A felicidade começa na solidão: uma taça que se deixa encher com a alegria que transborda do sol. Mas vem o tempo quando a taça se enche. Ela não mais pode conter aquilo que recebe. Deseja transbordar. Acontece assim com a abelha que não mais consegue segurar em si o mel que ajuntou; acontece com o seio, turgido de leite, que precisa da boca da criança que o esvazie. A felicidade solitária é dolorosa. Zaratustra percebe então que sua alma passa por uma metamorfose. Chegou a hora de uma alegria maior: a de compartilhar com os homens a felicidade que nele mora. Seus olhos procuram mãos estendidas que possam receber a sua riqueza. Zaratustra, o sábio, se transforma em mestre. Pois ser mestre e isso: ensinar a felicidade.

“Ah!”, retrucarão os professores, “a felicidade não é a disciplina que ensino. Ensino ciências, ensino literatura, ensino história, ensino matemática…” Mas será que vocês não percebem que essas coisas que se chamam “disciplinam’’, e que vocês devem ensinar, nada mais são que taças multiformes coloridas, que devem estar cheias de alegria?

Pois o que vocês ensinam não e um deleite para a alma? Se não fosse, vocês não deveriam ensinar. E se é, então é preciso que aqueles que recebem, os seus alunos, sintam prazer igual ao que vocês sentem. Se isso não acontecer, vocês terão fracassado na sua missão, como a cozinheira que queria oferecer prazer, mas a comida saiu salgada e queimada…

O mestre nasce da exuberância da felicidade. E, por isso mesmo, quando perguntados sobre a sua profissão, os professores deveriam ter coragem para dar a absurda resposta: “Sou um pastor da alegria…” Mas, e claro, somente os seus alunos poderão atestar da verdade da sua declaração…

segunda-feira, 25 de maio de 2009


Discuta a respeito da linguagem utilizada e do papel das descrições nas
histórias ouvidas:
j Como o uso das palavras e expressões pode servir para causar os efeitos
desejados?
j Como a descrição de ambientes pode criar suspense, diferentes climas
numa história?
j Como a descrição de um personagem – seu jeito, sua personalidade
– nos provoca, nos faz imaginá-lo?
Destaque a diferença entre os recursos utilizados para contar uma história,
que são diferentes daqueles que estão no texto escrito – a sonoplastia
e a entonação, por exemplo.
Reconte a história ouvida com a colaboração de todos.
Peça que comparem a história ouvida com a mesma história em sua versão
escrita.
Atividade 8: produção oral
com destino escrito
Produção oral da história escolhida
OBJETIVOS - O que os alunos podem aprender nesta
atividade?
Perceber a diferença entre a linguagem oral e a linguagem escrita.
Comportamentos de escritor: planejar o que irá escrever, rever enquanto
escreve, escolher uma entre várias possibilidades, rever após escrever etc.
PLANEJAMENTO
Quando realizar? Deve ser realizada em três ou quatro etapas, para que
não canse demais os alunos.
Como organizar o grupo? Voltados para o quadro-negro.
Duração: cerca de 40 minutos.
Guia de Planejamento e OrientaçÕes Didáticas 151
ENCAMINHAMENTO
A história já deve ser bem conhecida do grupo.
Comunique a eles que o trabalho que se iniciará neste momento vai prosseguir
por alguns dias, pois um bom texto leva tempo para ser escrito.
Avise que você será o(a) escriba, mas que eles é que irão contar a história.
Diga também que, depois que a história estiver pronta, você vai dar
cópias para que todos as levem para casa e mostrem para seus familiares.
Pergunte, então, como acham que a história deve começar. Discuta com
o grupo as várias possibilidades e escreva a que ficar melhor (em letra
bastão). Coloque questões que os façam refletir sobre a linguagem escrita.
Você pode fazer perguntas como:
j Esta é a melhor forma de escrevermos isso?
j Será que o leitor vai entender o que queremos dizer?
j Falta alguma informação neste trecho?
j Como podemos fazer para esta parte ficar mais emocionante (bonita,
com suspense etc.)?
Na hora em que perceber que estão cansados, interrompa, copie o trecho
que tiver sido escrito em papel kraft da lousa e avise que continuarão
posteriormente.
No dia em que continuar, coloque o papel com o trecho escrito na lousa,
leia o que foi feito e dê prosseguimento à produção procedendo da mesma
forma.
Quando o texto estiver pronto, o ideal é que todos tenham cópias mimeografadas
para levar para casa.
O QUE MAIS FAZER?
Este procedimento de produzir textos oralmente pode ser amplamente
utilizado, principalmente neste momento em que os alunos ainda têm muita
dificuldade em grafar um texto, mas são perfeitamente capazes de compreender
e produzir a linguagem escrita. Você pode propor a escrita de alguns trechos ou
de outros tipos de texto, como os informativos, por exemplo

Alfabetizar todos os alunos nas séries iniciais tem implicações em todo o desenvolvimento deles nos anos seguintes. Segundo a educadora Telma Weisz, supervisora do Programa Ler e Escrever, da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, “a leitura e a escrita são o conteúdo central da escola e têm a função de incorporar a criança à cultura do grupo em que ela vive”. Por isso, o desafio requer trabalho planejado, constante e diário, conhecimento sobre as teorias e atualização em relação a pesquisas sobre as didáticas específicas (leia o artigo abaixo).

Esta edição especial traz o que há de mais consistente na área. Hoje se sabe que as crianças constroem simultaneamente conhecimentos sobre a escrita e a linguagem que se escreve. Conhecer as políticas públicas de Educação no país e seus instrumentos de avaliação é um meio de direcionar o trabalho. Um exemplo é a Provinha Brasil, que avalia se as crianças dominam a escrita e também seus usos e funções. Para a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda e Silva, o grande mérito do teste de avaliação que mede as competências das crianças na fase inicial de alfabetização é fornecer instrumentos para o professor interpretar os resultados, além de sugerir práticas pedagógicas eficazes para alcançá-los. “É um material que ajuda o professor na reflexão porque nenhuma avaliação serve para nada quando se limita a constatar. Ela só faz sentido para mudar práticas e identificar as dificuldades de cada aluno.”

Telma Weisz

A saída é a formação do professor alfabetizador

Foto: Rogerio Albuquerque

Para desenvolver este artigo, parto de dois pressupostos. Primeiro: o que garante a qualidade da Educação que acontece de fato nas escolas é, sobretudo, a qualidade do trabalho profissional dos professores. O segundo: a qualidade do trabalho profissional dos professores tem dependido essencialmente da formação em serviço, pois a inicial tem se mostrado inadequada e insuficiente.

Diante disso, me concentro numa questão: a competência da escola pública brasileira para produzir cidadãos plenamente alfabetizados, requisito mínimo para falar em Educação de qualidade. É preciso admitir que nossa incapacidade para ensinar a ler e a escrever tem sido responsável por um verdadeiro genocídio intelectual.

A existência de um fracasso maciço, o fato de ele ter sido tratado como natural até poucos anos atrás e a fraca evolução desse quadro em 40 anos comprovam como vem sendo penoso ensinar os brasileiros que dependem da rede pública. Pesquisas de campo mostram a enorme dificuldade que os educadores têm para avaliar o que os alunos já sabem e o que eles não sabem. Aqueles que produzem escritas silábico-alfabéticas e alfabéticas na 1ª série e que teriam condições de acompanhar a 2ª série – pois podem ler e escrever, ainda que com precariedade – são retidos. Por outro lado, os bons copistas e os que têm letra bonita ou caderno bem feito são promovidos.

Quando se trabalha com esse tipo de indicador, até avanços na aprendizagem acabam sendo prejudiciais. Muitas crianças que aprendem a ler começam a “errar” na cópia. Elas deixam de copiar letra por letra e passam a ler e escrever blocos de palavras, em geral unidades de sentido. Isso faz com que cometam erros de ortografia ou unam palavras. O que indicaria progresso é interpretado como regressão, pois, por incrível que pareça, nem sempre o professor sabe a diferença entre copiar e escrever.

Essa é uma dificuldade de avaliação comum nos quatro cantos do país e que explica em grande parte por que muitos alunos de 4ª série não leem e não entendem um texto simples. Eles costumam ser os que terminam a 1ª série sem saber ler ou lendo precariamente. Nas séries seguintes, passam o tempo copiando a matéria do quadro-negro ou do livro didático. Ao serem perguntados sobre o que fariam para melhorar a qualidade da leitura e do texto produzido por esses estudantes, os profissionais que lecionam para a 2ª, 3ª ou 4ª série costumam dizer que não há o que fazer, já que eles foram mal alfabetizados e, além disso, as famílias não ajudam.

Nos últimos 25 anos, estive envolvida com programas de formação docente em serviço em todos os níveis possíveis: desde a implantação de uma unidade educacional até a formação em nível nacional. Essa experiência me dá condições de afirmar que não existem soluções mágicas para resolver em pouco tempo os problemas da escola brasileira. A qualidade da Educação – e especificamente da alfabetização – só melhorará quando as políticas educacionais forem um projeto de Estado e não de governo.

TELMA WEISZ é supervisora do Programa Ler e Escrever, da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo

E não há tempo a perder. No início do ano, como agora, a tarefa essencial é descobrir quais as hipóteses de escrita das crianças, mesmo antes que saibam ler e escrever convencionalmente (leia mais sobre como fazer um bom diagnóstico). Assim, fica mais fácil acompanhar, durante o ano, a evolução individual para planejar as intervenções necessárias que permitam que todos efetivamente avancem. Essa sondagem inicial influi na distribuição da turma em grupos produtivos de trabalho, como mostra a reportagem Parceiros em Ação.

CERCADA POR TEXTOS  Todos os materiais escritos do cotidiano, como livros, jornais e revistas, devem ser levados para a sala de aula. Foto: Marcelo Min
CERCADA POR TEXTOS Todos os materiais escritos do cotidiano, como livros, jornais e revistas, devem ser levados para a sala de aula. Foto: Marcelo Min

Da mesma forma, organizar a rotina é imprescindível. Uma distribuição de atividades deve ser estabelecida com antecedência, contemplando trabalhos diários, sequências com prazos determinados e projetos que durem várias semanas ou meses (confira dicas preciosas sobre o planejamento). Ao montar essa programação, cabe ao professor abrir espaço para as quatro situações didáticas que, segundo as pesquisas, são essenciais para o sucesso na alfabetização: ler para os alunos, fazer com que eles leiam mesmo antes de saber ler, assumir a função de escriba para textos que a turma produz oralmente e promover situações que permitam a cada um deles escrever até que todos dominem de fato o sistema de escrita. A partir da página 34, você encontra as bases teóricas e casos reais de professoras que obtiveram sucesso ao desenvolver cada uma das situações (com sugestões detalhadas de atividades).

Sabe-se, já há algum tempo, que as crianças começam a pensar na escrita muito antes de ingressar na escola. Por isso, precisam ter a oportunidade de colocar em prática esse saber, o que deve ser feito em atividades que estimulem a reflexão sobre o sistema alfabético.

No livro Aprender a Ler e a Escrever, as educadoras Ana Teberosky e Teresa Colomer apontam que o desenvolvimento do aluno se dá “por reconstruções de conhecimentos anteriores, que dão lugar a novos saberes”. Essa condição está presente nos 12 planos de aula deste especial. Em todos, transparece a necessidade de abrir espaço para que a turma debata o que produz, permitindo que a reflexão leve a avanços nas hipóteses iniciais de cada estudante.

Expectativas para o 1º ano

COMUNICAÇÃO ORAL
• Fazer intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas.
• Mostrar interesse por ouvir e expressar sentimentos, experiências, ideias e opiniões.
• Recontar histórias de repetição e/ou acumulativas com base em narrações ou livros.
• Conhecer e recontar um repertório variado de textos literários, preservando os elementos da linguagem escrita.

LEITURA

Foto: Fernado Vivas

• Ouvir com atenção textos lidos.
• Refletir sobre o sistema alfabético com base na leitura de nomes próprios, rótulos de produtos e outros materiais - listas, calendários, cantigas e títulos de histórias, por exemplo -, sendo capaz de se guiar pelo contexto, antecipar e verificar o que está escrito.
• Ler textos conhecidos de memória, como parlendas, adivinhas, quadrinhas e canções, de maneira a descobrir o que está escrito em diferentes trechos do texto, fazendo o ajuste do falado ao que está escrito e o uso do conhecimento que possuem sobre o sistema de escrita.
• Buscar e considerar indícios no texto que permitam verificar as antecipações realizadas para confirmar, corrigir, ajustar ou escolher entre várias possibilidades.
• Confrontar ideias, opiniões e interpretações, comentando e recomendando leituras, entre outras possibilidades.
• Relacionar texto e imagem ao antecipar sentidos na leitura de quadrinhos, tirinhas e revistas de heróis.
• Inferir o conteúdo de um texto antes de fazer a leitura com base em título, imagens, diagramação e informações contidas na capa, contracapa ou índice (no caso de livros e revistas).

ESCRITA E PRODUÇÃO TEXTUAL
• Conhecer as representações das letras maiúsculas do alfabeto de imprensa e a ordem alfabética.
• Escrever o próprio nome e utilizá-lo como referência para a escrita.
• Produzir texto de memória de acordo com sua hipótese de escrita.
• Escrever usando a hipótese silábica, com ou sem valor sonoro convencional.
• Reescrever histórias conhecidas - ditando para o professor ou para os colegas e, quando possível, de próprio punho -, considerando as ideias principais do texto-fonte e algumas características da linguagem escrita.
• Produzir escritos de autoria (bilhetes, cartas, instrucionais).

Baseadas nas expectativas de aprendizagem em Língua Portuguesa da rede municipal de São Paulo

É fundamental levar para a escola as muitas fontes de texto que nos cercam no cotidiano, como livros, revistas, jornais, gibis, enciclopédias etc. Variedade é realmente fundamental para os alfabetizadores, que devem ainda abordar todos os gêneros de escrita (textos informativos, listas, contos e muito mais). E, nas atividades de produção de texto, a intervenção do professor é vital para negociar a passagem da linguagem oral, mais informal, à linguagem escrita.

O número mais recente do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), de 2007, mostra que só 28% da população brasileira está na condição de alfabetizados plenos. Para impedir que mais pessoas fiquem restritas a compreender apenas enunciados simples, o desempenho escolar nos anos iniciais precisa de resultados melhores. Essa preocupação deve ser compartilhada por professores e órgãos públicos. “O governo está fazendo uma intervenção específica nas séries iniciais para ter resultados rapidamente, com dois docentes por sala, material didático de apoio, formação continuada e avaliação bimestral”, afirma Maria Helena Guimarães de Castro, secretária estadual de Educação de São Paulo.

Expectativas para o 2º ano

COMUNICAÇÃO ORAL
• Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas sobre o tema tratado.
• Ouvir com atenção crescente a opinião dos colegas, expressar suas ideias, relacioná-las ao tema e fazer perguntas sobre os assuntos abordados.
• Aprender a respeitar modos de falar diferentes do seu.
• Recontar histórias conhecidas, recuperando características da linguagem do texto original.
• Aprender a falar de maneira mais formal e, assim, se preparar para se comunicar em situações como entrevistas, saraus, recitais, cantorias e seminários, entre outras.

LEITURA
• Apreciar textos literários.
• Compreender a natureza do sistema de escrita e ler por si mesmo textos conhecidos.
• Com a ajuda do professor, ler diferentes gêneros (literários, instrucionais, de divulgação científica, notícias), apoiando-se em conhecimentos sobre tema, características do portador, gênero e sistema de escrita.
• Ler, por si mesmo, textos conhecidos, como parlendas, adivinhas, poemas, canções e trava-línguas, além de placas de identificação, listas, manchetes de jornal, legendas, quadrinhos e rótulos.
• Colocar em ação diferentes modalidades de leitura em função do texto e dos propósitos da leitura (ler para buscar uma informação, para se entreter, para compreender etc.).
• Coordenar a informação presente no texto com as informações oriundas das imagens que o ilustram (por exemplo, nos contos, nas histórias em quadrinhos, em cartazes, em textos esportivos e nas notícias de jornal).
• Ampliar suas competências leitoras: ler rapidamente títulos e subtítulos até encontrar uma informação, selecionar uma informação precisa, ler minuciosamente para executar uma tarefa, reler um trecho para retomar uma informação ou apreciar aquilo que está escrito.
• Analisar textos impressos utilizados como referência ou modelo para conhecer e apreciar a linguagem usada ao escrever (como os autores descrevem um personagem, como resolvem os diálogos, evitam repetições, fazem uso da letra maiúscula, da pontuação).

ESCRITA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Foto: Gilvan Barreto
Foto: Gilvan Barreto

• Escrever alfabeticamente, ainda que com erros ortográficos (ausência de marcas de nasalização, hipo e hipersegmentação, entre outros).
• Reescrever histórias conhecidas, ditando-as ou de próprio punho.
• Produzir textos simples de autoria.
• Revisar textos coletivamente, com ajuda do professor e dos colegas, para melhorá-los e, assim, compreender a revisão como parte do processo de produção.
• Aprender a se preocupar com a qualidade de suas produções escritas, no que se refere tanto aos aspectos textuais como à apresentação gráfica.

Baseadas nas expectativas de aprendizagem em Língua Portuguesa da rede municipal de São Paulo

As principais redes de ensino do país, como a estadual e a municipal de São Paulo, trabalham com a meta de alfabetizar as turmas em no máximo dois anos. Para garantir que essas expectativas de aprendizagem sejam atingidas, é preciso um compromisso dos coordenadores pedagógicos em utilizar os horários de trabalho coletivo para afinar a capacitação das equipes. “Pesquisas, debates e orientações curriculares têm de ser incentivados”, sugere Célia Maria Carolino Pires, que coordenou em 2008 o Programa de Orientações Curriculares da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Nos quadros acima, você confere uma lista, adaptada por NOVA ESCOLA, de expectativas de aprendizagem em Língua Portuguesa para o 1º e o 2º ano da rede municipal paulistana. Com base nela, você pode adequar suas propostas de trabalho e fazer com que, em 2009, nenhum aluno da turma fique para trás. Pois superar os desafios da alfabetização é apenas o primeiro passo para que todos tenham uma vida escolar cheia de aprendizagens cada vez mais significativas.

Comente

Comentários (4)

domingo, 24 de maio de 2009

BINGO FONTE DOS DESEJOS

Caro Professor (a)

Você escolhe 10 palavras que simbolizem os seus desejos. Escreva os nomes nos espaços abaixo da tabela. Ganha quem acertar as dez palavras primeiro. Sucesso!

ALEGRIA
FIDELIDADE
GENTILEZA
OTIMISMO
SABEDORIA
AMIZADE
DETERMINAÇAO
GRAÇAS
OUSADIA
SERENIDADE
AMOR
DIGNIDADE
GRATIDÃO
PACIENCIA
SIMPLICIDADE
ÂNIMO
DENHEIRO
HARMONIA
PAZ
SOLIDARIEDADE
PERDÃO
AUTO-ESTIMA
SONHO
DUÇURA
DISPONIBILIDADE
SORTE
HULMIDADE
INICIATIVA
BEM-ESTAR
PERFEIÇAO
SUCESSO
PERSERVERANÇA
CARIDADE
JUSTIÇA
INTELIGENCIA
FE
ESPERANÇA
PODER
TERNURA
COMPREENSAO
FORÇA
CONFIANÇA
TRABALHO
LIBERDADE
PROSPERIDADE
VIDA
JUVENTUDE
VITORIA
ORAÇÃO
FALICIDADE
LAZER
FRATERNIDADE
CORAGEM
REALISMO
RECONCILIAÇÃO
DEUS
CRIATIVIDADE
VERDADE
SAUDE
CORDIALIDADE




1___________________6_________________

2_____________________7___________________

3___________________8_________________

4___________________9_________________

5___________________10________________


Secretários municipais tiram dúvidas sobre programas
Terça-feira, 05 de maio de 2009 - 12:41
Curitiba — O 12º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, que se realiza em Curitiba até quinta-feira, dia 7, oferece aos secretários a chance de conversar com técnicos do Ministério da Educação e tirar dúvidas sobre programas e ações. Nos estandes montados pelo MEC, os gestores conseguem todas as informações necessárias.
O secretário municipal de educação de São José da Vitória (BA), Jaimilton de Oliveira Viana, por exemplo, aproveitou a oportunidade para conhecer melhor o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo). “Para nós, do interior, estar em contato direto com o MEC é algo ímpar”, comemorou.
Nelci Almeida Assunção, representante de Cujubim (RO), interessada em informações sobre o programa Brasil Alfabetizado, considerou esse contato fundamental. “Para nós que moramos tão distante, poder levar informações sobre o funcionamento dos programas é uma oportunidade única”, destacou. A secretária de educação de Imbé (RS), Maiara Moreira, buscou informações sobre os planos de ações articuladas (PAR). Ele espera mudar o plano em sua cidade, mas deve aguardar a etapa de acompanhamento e monitoramento.
Em caso de dúvidas, os gestores podem entrar em contato com o MEC, no endereço eletrônico

omputadores — Durante o fórum de Curitiba, serão entregues computadores portáteis (laptops educacionais) aos secretários que não puderam participar dos 11 encontros que o MEC e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) organizaram entre fevereiro e abril para apresentar as ações educacionais aos novos gestores de todo o Brasil. O equipamento contém informações sobre merenda e transporte escolares, livro didático, formação de professores, laboratórios de informática, alfabetização de jovens e adultos, educação inclusiva e censo escolar, entre outras.Assessoria de Imprensa da SEBLeia mais...

Lula diz que Constituição lhe dá direito a disputar 2014
Extraído de: Jornal Cruzeiro do Sul - 22 de Maio de 2009
Cruzeiro On Line
Tamanho do texto (somente para monitor):
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva insistiu, em Ancara, capital da Turquia, que não tem planos de participar das eleições em 2010. "Meu mandato termina no dia 31 de dezembro de 2010", frisou nesta 6ª feira (22). Mas, pela primeira vez, deixa a porta aberta para uma eventual candidatura sua às eleições presidenciais de 2014. Segundo ele, isso seria legal perante a
Constituição e lembrou que, na política, tudo é possível. Questionado em uma coletiva de imprensa se seria candidato a um terceiro mandato em 2014, respondeu de forma enérgica. "Isso não seria um terceiro mandato", disse. "Isso está na Constituição", lembrou.
Links Patrocinados
Lula, porém, deu sinais contraditórios sobre o que fará. "Veja, eu não sei o que vai acontecer em 2010. Como é que vocês queiram que eu saiba o que vai ocorrer em 2014? A única coisa que eu quero para 2014 é a Copa do Mundo, o que já está garantido", afirmou. "O que vai ocorrer na política, só Deus sabe", disse, sem rejeitar a possibilidade de uma candidatura.
Sobre 2010, Lula passou os últimos dias insistindo que seu mandato termina em um ano e meio. Durante sua viagem pela Arábia Saudita, China e Turquia, usou várias ocasiões para lançar recados, a chefes de Estado e outros, que a partir de 2011 ele não estará no governo. "Eu saio dia 31 de dezembro de 2010. Vocês (jornalistas) ficam", disse hoje. Em declarações ao presidente da Turquia, Abdullah Gul, Lula alertou que esperava a visita do chefe de Estado "antes do final do meu mandato, no final de 2010".
Em relação ao que fará a partir de 2011, Lula também não deu resposta clara sobre o que pensa em fazer. O presidente afirmou ainda que seu único plano para quando terminar seu mandato é "ficar em casa e cuidar da família". Seu gabinete garante que ele já manifestou a intenção de permanecer na política. "Desde 1978 estou prometendo para a dona Marisa ficar em casa", brincou. "Quando terminei meu primeiro mandato na presidência do sindicato, falei que ficaria em casa. Mas depois eu fundei o PT e nunca voltei. Agora é a chance de voltar para casa e cuidar da vida, da família", disse.
Um repórter ainda disse que ele ainda estaria jovem para pensar em ficar apenas em casa. "Por isso mesmo, quando eu estiver velho, ninguém vai me querer", respondeu. "Eu não sei o que vou fazer. Não quero pensar nisso agora. Acho que é precipitado pensar nisso", disse. "Eu só quero cumprir meu mandato, fazer o que tem que ser feito para que o Brasil fique cada vez melhor", afirmou.
"Muita gente me pergunta o que vou fazer em 2011. Mas essa não é minha preocupação. Um ano e meio de mandato é muito tempo de governo. Temos muita coisa a fazer. Se eu vacilar agora, se eu parar ou ficar pensando no que vou fazer em 2011, eu não vou governar. E eu quero governar", disse. Petistas especulam que o projeto de Lula seria voltar ao poder em 2014 "nos braços do povo", e não partir para a briga por um terceiro mandato. Mesmo tendo desistido de emprestar apoio ao fim da reeleição e à ampliação do mandato para cinco anos, Lula sabe que se conseguir deixar a herança no Palácio do Planalto para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), em 2010, não haverá nenhum empecilho para uma futura candidatura.
Lula está convencido de que pode emplacar Dilma e vai insistir nesse plano. Só mudará de ideia se for obrigado pelas circunstâncias. Para o presidente, o fato de a ministra anunciar o tratamento que faz para combater um câncer no sistema linfático pode até mesmo humanizá-la. A solidariedade já aparece em pesquisa encomendada pelo PT, mostrando o crescimento da mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), hoje na faixa de 20%.
Há cerca de 20 dias, ele reagiu com um gesto ríspido quando um ministro lhe contou que aliados se movimentavam para reapresentar a proposta de terceiro mandato. Depois, mandou dirigentes do PT enquadrarem os teimosos para não prejudicar a candidatura da ministra. Foi o que integrantes da bancada do PT fizeram na terça-feira com o deputado Fernando Marroni (RS), o mais novo porta-voz da ideia.(AE)
Olá pessoal,Antes de fornecer a minuta do Projeto Social, informo que antes de se ter o formato do Projeto, deve-se ter uma ONG - Organização Não Governamental instituída, para, através desta, apresentar-se o Projeto.Assim, solicito que procurem o CMDCA ou COMDICA (a sigla varia de município) e significa CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Esse Conselho Municipal é o responsável para CADASTRAR todas as ONGs existente no Município. Após a realização do Cadastro, todas as ONGs. cadastradas, concorrem a financiamentos públicos para seus respectivos projetos. OBS: Todo Município brasileiro possui o COMDICA. Procurem informações a respeito na Secretaria Municipal de Assistência Social, pois o COMDICA é ligado a esta Secretaria.O COMDICA gerencia os recursos do FIA - Fundo da Infância e Adolescência e esse fundo deve ser prioritário, ou seja, OBRIGATORIAMENTE o Prefeito deve mantê-lo, repassando verbas para a manutenção dos projetos sociais das ONGs. cadastradas no Conselho.Ah, se não conseguirem maiores informações nos órgãos que mencionei, procurem o Ministério Público da Infância e Adolescência de sua cidade, certamente o Promotor fará funcionar isso rapidinho.Aguardo o posicionamento de quem postou pedindo ajuda e logo me posicionarei a respeito do Projeto.Vamos à luta!!!

sábado, 23 de maio de 2009



MANTENHA SUA CAMISA BRANCA... BRANCA!!!

Dicas de como manter sua camisa branca sempre branca • Ferva a peça em água com pedaços de limão. Além de brancas, ficarão cheirosinhas. • Faça uma pasta de vinagre (de álcool branco, nunca vermelho!) e bicarbonato de sódio, espalhe sobre o colarinho amarelado e deixe descansar por pelo menos uma hora antes de colocar a camisa na máquina. • Manchas pretas de mofo quase sempre desaparecerão se esfregadas com sal, vinagre branco e sumo de limão. Em seguida, coloque a peça sob o sol.

O campo não é uma projeção da cidade



O campo não é uma projeção da cidade
17.11.2008

Doutor em Problemas Políticos da Educação pela Universidade de Stanford (EUA), Miguel Gonzalez Arroyo acompanha propostas educativas em várias redes estaduais e municipais do Brasil. Pós-doutor na área de sociologia da educação pela Universidade Complutense de Madri e professor titular emérito da Universidade Federal de Minas Gerais, foi secretário adjunto de Educação de Belo Horizonte, onde coordenou e elaborou a implantação da proposta político-pedagógica da Escola Plural.

JP - De que forma o senhor vê a educação no campo atualmente? Quais os principais problemas que ela enfrenta?
MGA – Antes de falar em problemas, devemos falar sobre o quanto a educação no campo está avançando. A politização da educação do campo por parte dos movimentos sociais que atuam neste setor é um dos fatos mais marcantes na área da educação. E mais marcantes por quê? Porque as questões que chegam ao campo da educação normalmente vêm de novas teorias, inovações e modas pedagógicas. E desta vez as grandes indagações para o sistema educacional estão vindo dos movimentos sociais. São eles que hoje interrogam as teorias pedagógicas, políticas educativas e questionam o fazer educativo, a formação de professores. Então esse é um grande ganho.
O problema é que a teoria pedagógica ainda não incorporou essas indagações que vêm da educação no campo. Ela ainda está baseada em uma teoria urbana, o currículo é urbano, os percursos escolares são urbanos, a formação é para professores urbanos, enfim, isso é lamentável, porque já faz quase 20 anos que os movimentos sociais do campo estão fazendo essa politização. Outro problema é a capacidade dos governos federal, estadual e municipal em equacionar bem a educação no campo nessas dimensões políticas trazidas pelos movimentos sociais. Neste aspecto nós ainda não avançamos. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, do Ministério da Educação, tem avançado nessa direção, mas ela mesma não encontra canais fáceis de diálogo com os movimentos sociais do campo. Mas é importante que esta política seja debatida e não imposta.
JP – Que benefícios o senhor vê com a formação de professores para atuarem no campo, como é o caso do programa Procampo, da Secad?
MGA – Eu acho muito importante isso. O campo não é uma projeção da cidade. O campo tem sua identidade, sua cultura, suas raízes, suas formas de pensar. O trabalho no interior produz conhecimentos, valores, culturas. A infância e a adolescência estão inseridas radicalmente nessas culturas, nessas raízes. Então, tem que ser gente que vem dessas raízes, dessa cultura, formada para ser educadora, educadora do campo. Tem que ser os que atuam nas escolas do campo. Me parece que esse projeto é muito interessante, mas ainda é muito tímido.
Leia mais
7,5 milhões de alunos estudam no campo
Alunos do campo se dividem entre lar e escola
Professores do campo têm formação específica
Classes multisseriadas são maioria no campo

Ministério da Educação
PAR - PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS
RELATÓRIO PÚBLICO
APRESENTAÇÃO
O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), apresentado pelo Ministério da Educação em abril de 2007, colocou à disposição dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, instrumentos eficazes de avaliação e de implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação, sobretudo da educação básica pública.
O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, instituído pelo Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007, é um programa estratégico do PDE, e inaugura um novo regime de colaboração, que busca concertar a atuação dos entes federados sem ferir-lhes a autonomia, envolvendo primordialmente a decisão política, a ação técnica e atendimento da demanda educacional, visando à melhoria dos indicadores educacionais. Trata-se de um compromisso fundado em 28 diretrizes e consubstanciado em um plano de metas concretas, efetivas, que compartilha competências políticas, técnicas e financeiras para a execução de programas de manutenção e desenvolvimento da educação básica.
A partir da adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, os estados e municípios elaboram seus respectivos Planos de Ações Articuladas.
Para auxiliar na elaboração do PAR, o Ministério da Educação criou um novo sistema, o SIMEC – Módulo PAR Plano de Metas -, integrado aos sistemas que já possuía, e que pode ser acessado de qualquer computador conectado à internet, representando uma importante evolução tecnológica, com agilidade e transparência nos processos de elaboração, análise e apresentação de resultados dos PAR.
Com metas claras, passíveis de acompanhamento público e controle social, o MEC pode assim disponibilizar, para consulta pública, os relatórios dos Planos de Ações Articuladas elaborados pelos estados e municípios que aderiram ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.
Apresentamos, a seguir, uma breve descrição dos elementos constitutivos do PAR.
Inicialmente, os estados e municípios devem realizar um diagnóstico minucioso da realidade educacional local. A partir desse diagnóstico, desenvolverão um conjunto coerente de ações que resulta no PAR.
O instrumento para o diagnóstico da situação educacional local está estruturado em quatro grandes dimensões:
1. Gestão Educacional.
2. Formação de Professores e dos Profissionais de Serviço e Apoio Escolar.
3. Práticas Pedagógicas e Avaliação.
4. Infra-estrutura Física e Recursos Pedagógicos.
Cada dimensão é composta por áreas de atuação, e cada área apresenta indicadores específicos. Esses indicadores são pontuados segundo a descrição de critérios correspondentes a quatro níveis.
A pontuação gerada para cada indicador é fator determinante para a elaboração do PAR, ou seja, na metodologia adotada, apenas critérios de pontuação 1 e 2, que representam situações insatisfatórias ou inexistentes, podem gerar ações.
Assim, o relatório disponibilizado apresenta as seguintes informações:
1. Síntese por indicador: resultado detalhado da realização do diagnóstico.
2. Síntese da dimensão: resultado quantitativo da realização do diagnóstico.
3. Síntese do PAR: apresenta o detalhamento das ações e subações selecionadas por cada estado ou município.
4. Termo de Cooperação: apresenta a relação de ações e subações que contarão com o apoio técnico do Ministério da Educação.
5. Liberação dos recursos: apresenta a relação de ações que geraram convênio, ou seja, a liberação de recursos financeiros.

Cabe destacar que no presente momento apenas as informações sobre as redes municipais estão disponíveis.

Para mais informações, consulte o portal do MEC,
www.mec.gov.br, veja “IDEB - Saiba como melhorar”.


Perfil
Maya Gabeira é carioca, aprendeu a surfar na escola aos 14 anos, no Arpoador - Praia de Ipanema - Rio de Janeiro. Hoje, muita água já passou sob suas pranchas. Jovem, com seus recém feitos 21 anos, a surfista trouxe para o Brasil, pelo segundo ano consecutivo, o titulo máximo no seu esporte e categoria - venceu o Billabong XXL 2007 e 2008 na categoria Women's Overall performance. Título inédito.Neste curto espaço de tempo Maya se emancipou, na vida e no esporte. Dedicação, talento e muita disposição fizeram-na deixar para trás as pequenas ondas do Arpoador e descobrir naquele mesmo ano, levada às ondas australianas pelo intercâmbio, onde estava realmente seu maior prazer na vida, no mar, ou melhor, nas ondas. "Eu não me vejo fazendo outra coisa. Se não fosse surfista não sei o que seria." Daí em diante foi assim, sempre buscando a melhor onda.Cidadã do mundo, transitando pelos sete mares, Maya segue com seu jeito de menina, sorriso fácil e aspecto frágil. Ao vê-la, poucos acreditam que ela possa circular num universo tão inóspito, num ambiente predominantemente masculino e encarar um dos mais impressionantes fenômenos da natureza.Vivendo para o surf, passa a maior parte do tempo no arquipélago havaiano, treinando e monitorando tempestades que formem grandes ondulações em qualquer lugar no planeta.

Qual a cadeirinha certa para seu filho?
Para cada fase de crescimento, há um modelo adequado. Saiba qual é o mais indicado para seu filho
Malu Echeverria

Para cada fase de crescimento, há um modelo adequado. O ideal é aquele que se adaptar melhor ao carro da família, independentemente da marca ou do preço do produto. Conheça os modelos de cadeirinhas indicados de acordo com a idade, peso e altura da criança.
Grupo
Tipo de acento
Peso, idade e altura da criança
Posição
0
Bebê-conforto
Do nascimento até a criança completar um ano ou 10 kg
Banco traseiro, de costas para o painel, no meio do banco
0+
Cadeirinha
Até os 18 meses, 13 kg e aproximadamente 80 cm de altura
A partir de 1 ano, de frente para o painel, no meio do banco. O cinto de segurança do carro prende a cadeirinha, que possui um cinto para a criança
1
Cadeirinha
De 1 a 3 anos, 10 a 20 kg, aproximadamente 1 m de altura
Idem
2
Cadeirinha
De 3 a 6 anos, 15 a 25 kg e altura aproximada de 1,15 m
Idem
3
Assento elevatório (booster)
De 6 a 12 anos, 22 a 36 kg, altura inferior a 1,45 m
Preso no banco pelo cinto de segurança do próprio carro, que também protege a criançaDicas
- Consulte o manual antes de instalar a cadeirinha;


Angélica grava programa com filha de Gabeira na praia
Maya Gabeira é considerada a melhor surfista de ondas gigantes da atualidade
Do EGO, no Rio
Tamanho da letra
A-
A+
A apresentadora
Angélica se divertiu para valer durante as gravações do "Estrelas" nesta terça-feira, 12, na praia de Grumari, Rio de Janeiro. A loira entrevistou Maya Gabeira, de 20 anos, filha do político Gabeira, que é considerada a melhor surfista de ondas grandes da atualidade. Curiosa, Angélica quis entender o funcionamento do jet ski e observou a performande de Maya com um binóculo.



Angélica conversa com Maya Gabeira e outras surfistas para o "Estrelas"


A apresentadora se diverte durante as gravações na praia de Grumari


A loira pergunta tudo sobre o funcionamento do jet ski


Angélica grava programa com Chitãozinho, Xororó e Luigi Baricelli
Entrevistas vão ao ar no programa 'Estrelas'
Do EGO, no Rio
Tamanho da letra
A-
A+
Angélica foi até Jaguariúna, no interior de São Paulo, para entrevistar a dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, para o programa "Estrelas". O bate-papo aconteceu na fazenda que Chitãozinho tem por lá. Em seu blog, no Bloglog, ela postou fotos do encontro com os músicos e também da gravação com Luigi Baricelli. O apresentador do "Vídeo Show" apresentou seu amigo de longa data, Marcos Brito. Veja as fotos!


Angélica com a dupla Chitãozinho e Xororó


Angélica, Luigi Baricelli e amigo do ator, Marcos Brito

quinta-feira, 21 de maio de 2009


Seminário Municipal de Educação TEMA: Liderança em Sala de Aula e Auto-Estima do Professor05.08.08 - Nova Hartz / RS
1) Como deve ser ministrada a recuperação paralela na escola? TZ - O ideal é que seja feita diariamente, pelo próprio professor da disciplina em questão, logo que detecte algum problema ou dificuldade do aluno. Como nem sempre isso é possível, devido em geral ao número de alunos em sala, as escolas têm usado o recurso de possibilitar o retorno à escola no contra-turno, isto é, no horário em que o discente não tem as aulas regulares. Assim, será atendido por outro docente, mas orientado pelo professor do aluno que envia relatório das dificuldades de cada aluno, em cada matéria ou área do currículo ao encarregado da recuperação. Há outras formas, como monitoria, estudos em grupo, etc. Cada escola define as estratégias que julga ter melhor possibilidade de executar. O importante é que seja uma atividade que ocorra sempre, ao longo de todo o ano letivo.
2) Como trabalhar limites com crianças que nunca os tiveram e entram na Ed. Infantil, mudando completamente suas atividades? TZ – Dar limites sempre foi tarefa difícil e embora hoje, de fato, as crianças cheguem às escolas com menos competências em relação a essa questão, os professores devem atuar com mais atenção ainda ao problema, pois talvez esse seja o único espaço que a criança terá para aprender a dividir atenção, a esperar, a respeitar o outro, etc. De modo que, se a família está se omitindo, a escola tem que trabalhar com mais afinco o desenvolvimento dessas habilidades sociais. É um trabalho lento e gradual, que demanda paciência, afeto e segurança do professor.