segunda-feira, 20 de julho de 2009

Feliz dia do amigo
Abençoados os que possuem amigos,
os que os têm sem pedir. Porque amigo
não se pede, não se compra nem
se vende, amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos
os que falam com o olhar. Porque amigo
não se cala, não questiona nem se
rende, amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos
os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora, amigo
não tem hora pra consolar!
Benditos sejam todos os amigos que
acreditam na tua verdade ou te
apontam a realidade. Porque amigo é
a direção é a base, quando falta o chão.
Benditos sejam todos os amigos de raízes,
verdadeiros. Porque amigos são
herdeiros da real sagacidade. Ter amigos
é a melhor cumplicidade!
feliz dia do amigo.Ti adoro,bjsss..

sábado, 11 de julho de 2009

PROJETO FAMÍLIA
PROJETO FAMÍLIA

“QUEM TEM UMA SABE A DIFERENÇA QUE FAZ”.

FECHAMENTO

DATA PREVISTA: 12/05/06 (em reposição ao dia 30/04/07 – 2ª feira para emenda com o feriado do dia 1º de maio – 3ª feira)

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

a) Exploração em sala da música Família (adaptação da música Mulheres – Martinho da Vila)
b) Confecção de cartazes
c) Construção da árvore genealógica com fotos ou desenhos
d) Produções coletivas de textos:
Acróstico;
Técnica do lembra;
Palavras cruzadas
Poemas/rimas
Carta para uma família de verdade (Adaptação do livro “Um pai de verdade” de Pedro Bloch).
e) Sugestão de filmes:
· O ano em que meus pais saíram de férias (3ª e 4ª série – Diretor: Cao Hamburger)
Produção textual (3ª e 4ª série): Por onde anda minha família?
· Tigrão – O Filme e Irmão Urso (Educação Infantil e BIA)
· Jimmy Nêutron – o menino gênio
Produção artística: Ilustrações das famílias (Ed. Infantil e BIA)
Sugestões de músicas:
· Família (Padre Zezinho)
· Rap da família – Diante do Trono
· Família – Titãs
· Pais e filhos – Legião Urbana
· Mama África – Chico César
f) Aplicação de questionário para levantamento do perfil das famílias da escola: diagnose – conhecendo a realidade da comunidade escolar.
g) Textos variados

HABILIDADES

Educação Infantil
Identificar no Currículo da Educação Infantil na página 38, diz respeito a natureza e sociedade e na página 39 fala o que trabalhar – organização dos grupos e seu modo de ser, viver e de trabalhar.

Bloco Inicial de Alfabetização Etapas I, II e III. E Classe Especial
Identificar no próprio diário de classe no eixo “Conhecimentos da natureza e sociedade”, a descrição das habilidades de nº. 79, 81, 86, 88, 89, 91, 102 e 104.
Identificar no Currículo de 1ª a 4ª série as habilidades e procedimentos nas páginas 50 e 64 e nas contribuições pedagógicas a páginas 112 itens 101 e 102, página 124 itens 94 e 95.

3ª série
Identificar no próprio diário de classe, a descrição das habilidades de nº. 88 e 92.
Identificar no Currículo de 1ª a 4ª série as habilidades e procedimentos a página 81e nas contribuições pedagógicas a página 136 item 94.

4ª série
Identificar no próprio diário de classe, a descrição das habilidades de nº. 91, 92, 94 e 95.
Identificar no Currículo de 1ª a 4ª série as habilidades e procedimentos a página 99 e nas contribuições pedagógicas a página 148 item 81.



CRONOGRAMA

8h – Chegada dos professores

9h – Início das apresentações:

1. Música Família – apresentação pela 3ª e 4ª séries
2. Apresentação Teatral – Presentes para uma Família (pelos professores)
3. Encenação Teatral – BIA
Obra literária: Tanto, tanto (Trish Cook)
4. Carta para uma família de verdade – Produção de texto coletiva por cada sala (exposição no pátio)
5. Sorteio da cesta para o Dia das mães

10h – Bazar

12h – Encerramento das atividades


QUESTIONÁRIO APLICADO PARA COLETA DE DADOS


GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE SUPORTE EDUCACIONAL
DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DA CEILÂNDIA
ESCOLA CLASSE 50 DE CEILÂNDIA

Senhores Pais e/ou Responsáveis,

Estamos trabalhando com o Projeto “Família” e como parte das atividades desenvolvidas, gostaríamos que nos enviasse o questionário abaixo respondido. Esclarecemos que o pai que tiver mais de uma criança na escola deverá preencher só um questionário.
Não é necessário identificar-se. Desde já, agradecemos a atenção e colaboração.

QUESTIONÁRIO

1) Na casa do aluno moram quantas pessoas?_________________________


2) Marque com um X em cada parêntese que tem o nome de um familiar, ou parente que mora na mesma casa do que o aluno.

( ) pai ( ) avô ( ) irmã ( ) tia ( ) prima
( ) mãe ( ) avó ( ) irmão ( ) tio ( ) primo

( ) outras pessoas. Quem?__________________________________________________________________

3) Nesta casa todos sabem ler e escrever? ( ) sim ( ) não

4) Com relação ao nível de escolaridade marque um X na série mais avançada feita por qualquer pessoa da família.

( ) não estudou ( ) de 5ª a 8ª série ( incompleto) ( ) 2º grau incompleto
( ) 1ª ou 2ª série ( ) de 5ª a 8ª série (completo) ( ) 3º grau incompleto
( ) até a 4ª série ( ) 2º grau completo ( ) 3º grau completo

5) Nesta casa, quantas pessoas têm emprego?_________________________

6) O aluno mora em:

( ) setor de chácaras ( ) casa alugada
( ) casa cedida ( ) casa própria


7) No horário contrário ao de aula o aluno fica:

( ) com um familiar/familiares ( ) com um vizinho ( ) sozinho
( ) com pessoa paga pela família para cuidar da criança

8) Com relação às atividades escolares, tanto as realizadas na escola ou as que vão para casa, a família:

( ) acompanha sempre ( ) acompanha às vezes ( ) não acompanha


9) Para você o que é a escola?

( ) o lugar onde a criança fica porque não tenho com quem deixar quando vou ao trabalho
( ) é o lugar de formação da criança
( ) é o lugar para a criança passar cinco horas
( ) outra opinião. Qual? ___________________________________________


10) Quem é a escola?

( ) só os funcionários ( ) só os alunos ( ) só os pais
( ) professores e direção ( ) professores e alunos
( ) família, alunos, professores, direção e demais funcionários da escola
PROPOSTA PEDAGÓGICA - 2009
Proposta Pedagógica
Escola Classe 50

Ceilândia-DF, 2009.


APRESENTAÇÃO


A proposta pedagógica da Escola Classe 50 de Ceilândia pretende estimular, pela participação ativa e significativa da comunidade escolar, que seus alunos possam se tornar cidadãos plenos, conhecedores de seus direitos e, sobretudo de seus deveres, bem como de seu papel na sociedade, construindo uma educação de qualidade.
Além de cumprir as ações previstas na Gestão compartilhada, apresentar proposta de ações técnico-administrativas e pedagógica com o compromisso de refletir sobre os padrões éticos e democráticos, respeitando os anseios da comunidade escolar, estruturadas nos pilares da administração pública estabelecidos na Constituição Federal (Art. 37): legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” (Constituição Federal de 1988 em seu capítulo III, seção I, que trata da Educação, diz em seu art. 205).

A presente proposta abordará a missão da escola, seu histórico, objetivos e os princípios que nortearão nosso trabalho no decorrer do ano letivo de 2009.

INTRODUÇÃO


Cada vez mais a educação é apontada como um dos principais canais de mudança da realidade social. Ciente do seu papel, a escola precisa se assegurar em cumprir sua missão de maneira eficiente e, para tanto, o planejamento é o ponto de partida para se alcançar o êxito desejado.
A Proposta Pedagógica tem por objetivo nortear o trabalho no ambiente escolar, sendo instrumento teórico-metodologico para a intervenção e mudança da realidade através de reflexões.
Com essa visão, faz-se necessária a formação de cidadãos conscientes e críticos, percebendo-se como parte integrante do meio em que vive e, portanto, responsável por suas ações e conseqüências.
Nesse sentido, buscou-se manter como enfoque principal o resgate de valores e atitudes em relação ao “Eu” e o “Outro”, nos diversos ambientes sociais, proporcionando a integração Família – Escola. A partir daí, trabalhar-se-á temas transversais como violência, corrupção, diversidade e preservação do meio ambiente.
Trabalharemos em projetos específicos, onde nosso tema principal será o envolvimento da família no processo de construção do conhecimento, os alunos irão resgatar o verdadeiro valor da família, bem como tirar dela lições para toda a vida. Utilizaremos dramatizações, música, passeios entre outros.
A proposta será desenvolvida na Escola Classe 50 de Ceilândia, contemplando alunos da Educação Infantil (quatro e cinco anos), Ensino Fundamentais de 09 anos séries iniciais (1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos).
Buscará um trabalho voltado para a diversidade em que vivemos, e estará sempre atualizada para melhor compreensão de nossos alunos.

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1- Dados da Mantenedora
1.1 Mantenedora: Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
1.2 CGC: 00065201/0001-77
1.3 Endereço completo: Anexo do Palácio do Buriti – 9º andar
1.4 Telefone: (061) 3224-0016/ 3225-1266
Fax: (61) 3213-6360
e-mail: se@se.df.gov.br
1.5 Data da fundação: 17/06/1960
1.6 Registros:
1.7 Utilidade Pública: Oferecer recursos para a viabilização da Educação Formal
1.8 Presidente: Maria Helena Guimarães de Castro

2- Dados da Instituição Educacional

2.1 Nome da Instituição Educacional: ESCOLA CLASSE 50 DE CEILÂNDIA
2.2 Endereço completo: EQNP 24/28 Área especial
2.3 Telefone/Fax/e-mail: 3901-6880
2.4 Localização: Setor “P” Sul – Zona Urbana
2.5 Divisão: Ceilândia
2.6 Data de criação da Instituição: Resolução nº 334 - CD de 21/05/80 – DODF nº 105 de 04/06/80
2.7 Autorização:
2.8 Reconhecimento: Portaria nº 42 – SEC de 10/08/81 – DODF nº 156 de 18/08/81
2.9 Turno de funcionamento: DIURNO
2.10 Níveis de ensino ofertados:
2.10.1 Educação Infantil (quatro e cinco anos),
2.10.2 Ensino fundamental de 09 anos – 1º ano, 2º ano, 3º ano e 4º ano e quarta séries.

JUSTIFICATIVA

O homem é promotor da cultura, esta só existe por causa dele.
Os valores humanos são sensações internas, a cultura é um manifesto externo. Podemos assim, afirmar que os valores são partes subjetivas e coletivas do ser humano.
Vivemos em um universo de significações, onde decodificamos sem cessar, não apenas as palavras de seus semelhantes, mas também suas expressões nas posturas, nas ações dos mais variados tipos, sempre lhes atribuindo um sentido.
Portanto, o ser humano precisa resgatar seus valores para que a cultura tenha sentido, pois necessita valorizar-se como tal para que possa entender sua importância no meio em que vive, a partir daí, engajar-se num processo educacional de forma consciente para torna-se cidadão pleno e realizado.
A cultura é linguagem, é código. Ela estabelece sentido ao mundo e, para que o mundo exista é preciso a valorização do ser humano e a harmonia entre suas ações.
A educação é a decodificação de tudo isso!
Mas a escola não atua sozinha, ela precisa do apoio da família e, em meio a inúmeros problemas enfrentados pela escola pública, não deixa de ocupar lugar de destaque a questão interação escola - comunidade e vice-versa.
Neste processo de resgate de interação entre esses agentes, está a necessidade de redefinição do papel social de cada um – responsabilidade inerente à posição que ocupam, ou ao menos que deveriam ocupar, socialmente.
Assim sendo, a Proposta Pedagógica da Escola Classe 50 de Ceilândia, enquanto parte componente do plano da educação e devido à realidade que atende, buscará o envolvimento da família como um dos recursos para melhorar a qualidade de educação nos diferentes níveis e modalidades de ensino, o que norteará a prática pedagógica para o ano letivo de 2009. Buscaremos os valores inerentes a formação do cidadão pleno a fim de prepará-lo para atuação ativa do seu papel na sociedade.

MISSÃO

A Escola Classe 50 de Ceilândia tem como missão proporcionar o desenvolvimento da pessoa humana, mediante o resgate de valores ético-morais necessários à convivência nos diferentes espaços e contextos de interação social. Para tanto, tem por finalidade promover a aquisição, pelas crianças, de conhecimentos imprescindíveis à vida em sociedade, sendo considerados como tais àqueles relacionados ao conhecimento de si mesmo, à participação no meio social em que vivem e à preservação e manutenção da vida no planeta.
Criar condições para que o educando possa exercer sua cidadania, estimulando-o na busca de seus objetivos e de aprendizagens, a fim de promover a auto-realização, autoconfiança, auto-estima, autonomia e a competência.
Para isso, o educando será impulsionado a participar ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa a utilização de técnicas de elaboração e organização de informação necessária à construção do seu conhecimento.
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

O prédio para funcionamento desta escola foi inaugurado no dia 08 de agosto de 1979, tendo iniciado suas atividades no dia 25 de agosto de 1980, sob a direção da professora Ieda Maria Costa Melo.
A Escola foi criada devido a demanda de alunos que aumentava na região do P Sul, principalmente vindos de novos setores de loteamento, uma vez que as instituições mais próximas já não comportava o grande números de crianças a serem matriculadas.

Ø Criação – Resolução nº 334 – CD, de 21/05/80 (DODF nº 105, de 04/06/80 a A.N. da FEDF – volume III).
Criada com a denominação de Escola Classe 50 de Ceilândia, pelo Parecer nº 119 – CEDF, de 15/07/81 (Boletim nº 16 – CEDF) foi aprovado pelo plano de funcionamento desta escola.
Ø Vinculação – Instrução nº 76 – Dex., de 21/05/80 (A.N. da FEDF – Volume III). Vinculada ao Complexo “B” de Ceilândia.
Ø Reconhecimento – Portaria nº 42 – SEC, de 10/08/81 (DODF nº 156 de 18/08/81 e A.N. da FEDF – Volume IV).
Fonte: Escolas da FEDF – Volume II. COBAPA.1985.

Atualmente atende a um grupo de 950 (novecentos e cinquenta) alunos, distribuídos entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos séries iniciais.
A comunidade na qual a instituição se insere, em sua maioria, apresenta uma população numerosa, onde há um baixo poder aquisitivo em algumas famílias. Existe a falta de policiamento o que gera vandalismo nos arredores da escola. Há uma ausência de grupos culturais na comunidade que possam oferecer entretenimento aos nossos alunos. Estes residem nas proximidades, o que de certa forma, reduz significativamente a movimentação deles durante todo o ano letivo.

DIAGNÓSTICO
O atendimento é dado a alunos que moram com os pais, com um dos responsáveis (ou pai ou mãe), com um outro familiar (tio, tia, mas na maioria das vezes, com os avós[1]) e, em poucos casos, com alguém que seja conhecido da família ou outra pessoa.
Há de se considerar, nesse contexto, que muitas crianças são acompanhadas por pessoas com nível de instrução entre a 1ª e a 4ª séries, embora, nem todas tenham concluído as quatro primeiras séries do ensino fundamental.
Pode-se afirmar, com base nos dados obtidos junto à secretaria da escola, pelo formulário de matrícula, que a renda familiar é baixa[2], na denominada comunidade, em termos de poder aquisitivo, constituinte da classe baixa da população, com pouquíssimos casos em situação de classe média baixa.
Infelizmente, não há, ainda, uma efetiva participação da comunidade local junto à escola. Embora, desde 2000 a equipe de funcionários da escola venha promovendo ações de integração junto à comunidade, os resultados obtidos ainda estão longe do necessário para que verdadeiramente exista uma parceria entre escola-comunidade e vice-versa.
No decorrer deste período, foram trabalhados projetos diversificados, de ação pedagógica, que buscaram envolver a participação da comunidade, dentre os quais podem ser citados: “A primavera da lagarta, Educação para o trânsito, A árvore generosa e Brasil 500 anos”. Estes envolveram todo o grupo docente nas diferentes modalidades de ensino e foram desenvolvidos no ano de 2000. Já em 2001, foram propostos os projetos “Supermercando e Era uma vez o pau-brasil”. Foram desencadeadas ações para inserção da comunidade na escola, dentre as quais: comemoração do dia da escola, atividades voltadas para as mães e para os pais: oficinas, gincanas e apresentações dos alunos, organização de café da manhã e lanche da tarde para os pais, sorteios, realização de uma mini-ação social que envolveu o corte gratuito de cabelo dos alunos e responsáveis.
Em 2002, foram promovidas atividades, de um modo geral, comuns às escolas, como: festa junina, festa folclórica, comemoração do dia das mães, dia dos pais, dia das crianças.
No ano de 2003, a Escola teve uma professora da Educação Infantil premiada no concurso “Prêmio ao Professor Nota 10”, promovido pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, com o projeto “Eu, o outro e o mundo”, desenvolvido numa turma de pré-escolar (6 anos).
No ano seguinte, de toda Diretoria Regional de Ensino de Ceilândia, apenas os projetos inscritos pela escola, no prêmio referido anteriormente, foram classificados para apresentação junto a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação do Distrito Federal (EAPE). Embora não tenham ocupado as três primeiras colocações, ficando com a 5ª, 6ª e 10ª posições (modalidade: Educação Infantil), destacamos o empenho das professoras envolvidas nos mesmos, no sentido de trabalhar com os temas: água, televisão e contação de histórias.
Em 2005, foi realizado entre os meses de março a setembro um projeto de pesquisa do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília[3] – Mestrado em Educação. Este projeto de pesquisa foi desenvolvido em uma turma de 3ª série, por uma professora do quadro de funcionários da escola, sob a orientação do Professor Doutor Cristiano Alberto Muniz, e teve por objetivo analisar a produção matemática de crianças consideradas com dificuldades na aprendizagem em matemática.

Dos resultados obtidos com este projeto podem ser citados:

Ø a participação da professora da turma em encontros quinzenais, às quartas-feiras, na Faculdade de Educação da UnB, nas aulas ministradas pelo orientador do projeto com enfoque na aprendizagem em matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental,
Ø a boa aceitação dos responsáveis pelas crianças com a realização do projeto, uma vez que foi apresentada aos mesmos a finalidade da pesquisa,
Ø o envolvimento de todos os professores da escola, desde a Educação Infantil, embora sem participação direta no trabalho, mas com repercussão na práxis pedagógica, motivando-os a refletir sobre os processos de aprendizagem relacionados à aquisição do conhecimento,
Ø a mudança de comportamento dos alunos da turma participante da pesquisa, em face do desenvolvimento de uma conduta mais solidária em relação aos colegas que apresentavam mais dificuldades, bem como, a aquisição de postura crítica em relação à própria produção;
Ø redução considerável do número de alunos em situação de dificuldade de aprendizagem em matemática, com reflexos imediatos na aprovação.

No ano letivo de 2006, a proposta pedagógica da escola foi elaborada e desenvolvida, tendo por eixo norteador a literatura infantil, o que possibilitou a realização de várias ações pedagógicas encadeadas e interdisciplinares, implicando a participação de todos os segmentos escolares e da comunidade local.
Neste ano realizamos os Projetos Família, onde houve uma boa participação da família e a presença do Dr. Lucas Braz da silva (advogado) que veio falar a respeito da responsabilidade da família com seus filhos e que implicações pode haver no sentido da família não zelar pelo bem estar da criança. Realizamos a 1ª Feira Cultural, onde foram feitas exposições com os trabalhos dos alunos e apresentações. Como nosso trabalho estava voltado para a Literatura Infantil, realizamos a 1ª Feira do Livro com exposições de livros confeccionados pelos alunos e apresentações da literatura infantil.
As atividades contaram com a participação e envolvimento do corpo docente e demais segmentos da escola.
Em 2007 foi dado continuidade ao projeto de 2006, trabalhando com a literatura infantil e projetos interdisciplinares como a 2º Feira do Livro, contamos com a presença da Escritora Clara Rosa Cruz Gomes na Feira do Livro Itinerante.
No ano letivo de 2008 continuou-se trabalhando com o projeto voltado para a Literatura Infantil. Foram desenvolvidos projetos voltados para a Família, onde abordamos o papel, responsabilidades, direito e deveres, e procuramos resgatar um pouco da história das mesmas. Contextualizando com as Olimpíadas de Benjin-2008, realizamos uma mini olimpíada envolvendo alunos e professores, com direito a medalhas.
Em junho aconteceu a Festa Junina da escola com apresentações típicas, barracas, brincadeiras e muita música. No terceiro bimestre desenvolvemos o projeto de Literatura ‘Pequenos leitores, grandes escritores’ com a participação do escritor “James Misse”, contadores de histórias e apresentações teatrais.
Realizamos atividades referentes a ‘1ª Semana de Inclusão’ com palestras, filmes e confecção de painéis.
De acordo com a Lei Constitucional 10.639/08, que torna obrigatória na escolas o trabalho a respeito da Consciência Negra, desenvolvemos atividades relacionadas ao tema, com filmes, cartazes e a participação da Meri Luce e Fábio que cantou e encantou as crianças com músicas afro-descendentes populares.
Ainda este ano tivemos a honra de ter nosso aluno ‘Paulo Eudes’, classificado em 2º lugar no concurso de redação do Correio Braziliense.
Para 2009 pretendemos realizar projetos voltados para a família, eleição para escolha do nome da sala de leitura, alimentação, PROERD, festa junina, literatura, inclusão, consciência negra.
OBJETIVOS

GERAL

Resgatar e fortalecer, em nossas crianças, valores ético-morais que permeiam as relações interpessoais, promovendo o desenvolvimento de espaços de interações saudáveis, nos quais sejam fomentados o respeito à pessoa e dignidade humana, bem como, a preservação e manutenção da natureza.

ESPECÍFICOS

Ø Apresentar à comunidade a proposta pedagógica da escola;
Ø Apresentar o corpo técnico-administrativo-pedagógico e auxiliares em educação, que compõe o quadro de funcionários da Escola Classe 50 de Ceilândia;
Ø Explicar o funcionamento da Escola;
Ø Dar esclarecimentos quanto á legislação que rege o funcionamento das escolas públicas do DF;
Ø Debater as principais dificuldades encontradas pelo corpo de funcionários da escola junto à comunidade e vice-versa;
Ø Coletar sugestões para sanar as dificuldades citadas junto aos pais e professores, com a participação do orientador educacional na realização de ações que favoreçam o envolvimento dos mesmos no processo educativo;
Ø Programar as atividades realizadas de acordo com o calendário previsto;
Ø Fomentar as atividades realizadas na escola junto à comunidade;
Ø Promover a interdisciplinaridade nas atividades propostas;
Ø Promover encontros com a comunidade para discussão de temas de interesse comum;
Ø Realizar projeto interventivo com as turmas da 3ª ano e preventivo em todos os anos;
Ø Contemplar a temática das culturas Afro-Brasileira e Indígena;
Ø Proporcionar o atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais;
Ø Viabilizar o atendimento na Sala de Recursos;
Ø Desenvolver projetos que contemple os objetivos propostos.

PRINCÍPIOS NORTEADORES
Escola Classe 50 de Ceilândia, em consonância com a Constituição Brasileira, Parâmetros Curriculares Nacionais, LDB, Plano Nacional de Educação (PNE) e a Proposta Pedagógica da SEDF, adota como pressuposto epistemológico e didático pedagógico a aprendizagem significativa, num contexto sócio-interacionista da pedagogia da cooperação, tornando-se uma instituição na qual o sujeito “busca sua formação de forma intensiva e sistêmica, por meio de saberes, trocas e relações de mediação.”

Os estudos de Vygostsky postulam uma dialética das interações com o outro e com o meio, como desencadeador de desenvolvimento. Para Vygotsky e seus colaboradores, o desenvolvimento é impulsionada pela linguagem. Eles acreditam que a estrutura dos estágios descrita por Piaget seja correta, porem diferem na concepção de sua dinâmica evolutiva. Enquanto Piaget defende que a estruturação do organismo precede o desenvolvimento, para Vygotsky é o próprio processo de aprender que gera e promove o desenvolvimento das estruturas mentais superiores.

Pautaremos nosso trabalho para o ano letivo de 2009 nos seguintes princípios:

EPISTEMOLOGICOS

O processo de apropriação do conhecimento sistematizado partirá do enfoque interdisciplinar que exigirá exame crítico comparativo de conceitos, hipóteses, de teorias e de sistemas teóricos, em áreas diversificadas, sendo possível haver conclusões e incorporação do novo conhecimento, para transformação do contexto em que vive.

Um ponto central da teoria vygostskyana é o conceito de ZPD (Zona de Desenvolvimento Proximal), que afirma que a aprendizagem acontece no intervalo e entre o conhecimento real e o conhecimento potencial. Em outras palavras, a ZPD é a distância existente entre o que o sujeito já sabe e aquilo que ele tem potencialidade de aprender. Seria neste campo que a educação atuaria, estimulando a aquisição do potencial, partindo do conhecimento da ZPD do aprendiz, para intervir. O conhecimento potencial, ao ser alcançado, passa a ser o conhecimento real e a ZPD redefinida a partir do que seria o novo potencial.

Nessa concepção, as interações têm um papel crucial e determinante. Para definir o conhecimento real, Vygotsky sugere que se avalie o que o sujeito é capaz de fazer sozinho, e o potencial aquilo que ele consegue fazer com ajuda de outro. Assim, determina-se a ZPD e o nível de riqueza e diversidade das interações determinará o potencial atingido. Quanto mais ricas as interações, maoir e mais sofisticado será o desenvolvimento. No campo da educação a interação que é um dos conceitos fundamentais da teoria de Vygotsky encaixa-se perfeitamente na concepção de escola que se pretende efetivar no sistema brasileiro de ensino. E neste caso, o professor e o aluno passam a ter um papel essencial no processo de ensino aprendizagem. Desta forma é possível desenvolver tanto os conceitos de ZPD quanto a relação existente entre o pensamento, linguagem e intervenção no âmbito da escola, possibilitando assim um maior nível de aprendizagem.
Ø Compreende-se como concepção de educação o desenvolvimento integral do ser humano, ser no mundo em contato com o outro.
Ø Exigência de qualidade com relação as produções escritas, leitura e interpretação de diversos gêneros, no que se refere aos aspectos textuais e a apresentação gráfica.
Ø Resgate do ser e fazer matemático para o desenvolvimento de habilidades voltadas para o estudo de gráficos, porcentagens, situações-problemas e idéias multiplicativas e de divisibilidade.
Ø Trabalho voltado pra o desenvolvimento psicomotor e social, através de atividades lúdicas.

PEDAGÓGICOS

A prática pedagógica desenvolve-se nas perspectivas individual e social, revestindo-se do caráter histórico, dinâmico e situacional que caracteriza a vida, mediante contato direto e critico da realidade. Uma educação voltada a idéias democráticas da sociedade, na qual o currículo constitui instrumento fundamental para resgatar a essência da educação.

Ø Valorização dos conhecimentos prévios do aluno, visando o desenvolvimento integral do educando, o trabalhando de forma interdisciplinar;
Ø Alfabetização voltada para o letramento, o lúdico, a estimulação da criatividade e curiosidade.
Ø Alfabetização matemática para o desenvolvimento de competências relacionadas a sua vivência.
Ø O educador deve sempre ter em mente que as habilidades de falar, de ouvir, de ler e de escrever são fundamentais precisam ser constantemente trabalhadas. Delas decorrem os eixos organizadores: uso da língua (oral e escrita) e reflexões sobre a língua.
Ø Promover a integração família-escola, oferecendo atividades que desperte interesse para que os pais se conscientizem do seu papel na vida escolar de seu filho.
Ø Trabalho integrado junto a sala de recursos, orientação pedagógica, direção, coordenação e professores para atender com eficiência alunos com necessidades especiais e com problemas de indisciplina.

POLÍTICOS EDUCACIONAIS

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu art. 59 ‘os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais, adequação curricular, métodos e técnicas para atender aos alunos com necessidades especias’

Ø A valorização da inclusão dos alunos ANEE (Alunos com Necessidades Educacionais Especiais)
Ø A valorização do negro na sociedade, suas raízes e cultura;
Ø Participação em atividades relacionadas à melhoria das condições ambientais da escola e da comunidade local.
Ø Intervenção pedagógica junto aos alunos com dificuldades de aprendizagem a fim de diminuir o índice de retenção e a defasagem idade / série.

ÉTICOS

Ø Proporcionar um ambiente favorável para estimular a boa convivência entre todos os segmentos da escola.
Ø Reconhecer a importância do trabalho em grupo, integrando com os colegas sem discriminação de fatores físicos, sociais, culturais ou de gênero.
Ø Desenvolver a capacidade de cumprir com responsabilidade o papel de cidadão construtor e transformador da sociedade.

ALVOS A SEREM ATINGIDOS

Pretenderemos alcançar:

Ø A maior participação dos alunos, família, professores e auxiliares em educação;
Ø A Diminuição da evasão e retenção escolar;
Ø Intervenção no processo de ensino aprendizagem de crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem;
Ø A melhor utilização da sala de leitura e acervo;
Ø Resgate do desejo de vir à escola pelos alunos e
Ø Promoção de atividades no cotidiano escolar que elevem a auto-estima do corpo docente e discente da escola, por meio de atitudes de integração e motivação entre os diversos seguimentos da escola.

Com isso temos como prioridades a realização de projetos, diagnóstico das turmas e realização de pesquisas, a fim de enriquecer a prática pedagógica.

· OPERACIONALIZAÇÃO

As atividades serão desenvolvidas num tempo de um dia para cada,
com o corpo técnico-administrativo-pedagógico da seguinte maneira:

Ø Reunião com o corpo docente para discussão da Proposta Pedagógica;
Ø Reunião com os servidores da CAE e demais auxiliares em educação.

As atividades com a comunidade serão da seguinte maneira:

Ø Reunião de abertura com a comunidade;
Ø Palestras sobre a necessidade de se resgatar os valores perdidos ao longo do tempo;
Ø Palestras com o corpo discente para boas vindas e esclarecimentos gerais.
O tempo previsto será de um dia para cada.

O Plano de ação será implantado e implementado com a elaboração de todos os segmentos da escola para atingir os objetivos propostos.
A avaliação será processual de acordo com o desenvolvimento das atividades e dos resultados alcançados, para posterior discussão e correção de falhas detectadas.
Será realizada uma avaliação final com representantes de cada segmento escolar das ações implantadas com, com o objetivo de rever pontos e colher sugestões para o próximo ano letivo.

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA


1. Instalações Físicas

1.1 Salas de aula: 18
1.2 Banheiros de uso dos alunos: 2 – Masculino e Feminino (com 10 assentos em cada, inclusive com assentos adequados para a Educação Infantil).
1.3 Cantina: Sim
1.4 Pátio: Sim
1.5 Depósito de gêneros alimentícios: Sim
1.6 Área de Recreação: 2 (adaptadas, apenas para uso, embora não tenham infra-estrutura adequada).
1.7 Parquinho: Sim (Ocupa uma área adaptada atrás de um bloco de salas de aula.).
1.8 Estacionamento: Sim (capacidade para 14 veículos, distribuídos na lateral do muro da escola).
1.9 Sala dos auxiliares em educação: 1 (com banheiro masculino – desativado e feminino).
1.10 Sala de leitura: Adaptada (sala de aula com estrutura comprometida pelas raízes das imensas árvores no interior da escola).
1.11 Sala de vídeo: Sim.
1.12 Almoxarifado: Sim.
1.13 Sala de coordenação pedagógica: 1
1.14 Sala para a Direção: Sim.
1.15 Sala para a Vice-direção/vigias: Sim.
1.16 Secretaria: Sim.
1.17 Banheiro para os professores: Masculino e feminino.
1.18 Copa: Sim.
1.19 Sala de Recursos
1.20 Sala de Orientação Pedagógica


Recursos Humanos

Ø Diretora
Ø Vice-diretora
Ø Supervisor Pedagógico
Ø Supervisor Administrativo
Ø Chefe de Secretaria
Ø 35 Professores
Ø 03 Coordenadores
Ø 05 Agentes de Conservação e Limpeza
Ø 02 Auxiliares de Serviços Gerais
Ø 02 Merendeiras
Ø 02 Porteiras
Ø 03 Vigias
Ø 01 Orientador Pedagógico
Ø 01 Professor de Atendimento Educacional Especializado

Distribuição de trabalho de acordo com a quantidade de turmas e números de horas trabalhadas do servidor. Ativação do Gestro para contratação de professor temporário em caso de ausência do efetivo.
Buscar maior atuação e participação do mesmo para que seja realmente deliberativo. Promover a capacitação dos conselheiros.

Recursos Materiais

Definição através de reunião com conselho escolar as prioridades da escola

Recursos financeiros

Ø Caixa Escolar da Escola Classe 50 de Ceilândia;
Ø Programa de Descentralização Administrativa e Financeira na escola (PDAF);
Ø Programa dinheiro direto na escola (PDDE);
Ø Atividades extra-classe (passeios, visitações);
Ø Rifas e
Ø Comemorações festivas.

Gestão administrativa

PDAF / PDDE

Ø Realização de Assembléia para regularização da nova diretoria do Caixa Escolar para gerir os recursos do PDAF.
Ø Composição de comissão de recebimento de materiais adquiridos com recursos do PDAF.

5. Níveis e modalidades de ensino

Ø Educação Infantil – 04 e 05 anos;
Ø Ensino Fundamental de 09 anos (1º, 2º, 3º e 4º ano) e 4ª séries.
Ø Atendimento de ANEE em sala de recurso de acordo com sua necessidade
Ø Atendimento aos alunos DF (Deficiente Físico) pelo monitor.

5.1 Distribuição das turmas, por turno, nos níveis e modalidades

Modalidade
Quantidade de turmas por turno
Educação Infantil
Ensino Fundamental de 09 anos
04 anos
05 anos
1º ano
2º ano
3º Ano
4º ano
4ª série
Matutino
2
3
3
2
3
2
2
Vespertino
2
3
2
2
3
2

terça-feira, 7 de julho de 2009

ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO, MAIS CRIAR POSSIBILIDADE PARA A SUA PRODUÇÃO OU A SUA CONSTRUÇÃO”

“QUEM ENSINA, APRENDE AO ENSINAR E QUEM APRENDE ENSINA AO APRENDER”
PAULO FREITE

CRONOGRAMA DE PLANEJAMENTO
DIA 09/02/09

1 - BOAS VINDAS A TODOS, OS QUE RETORNAM E OS QUE CHEGAM!!!

2 - APRESENTAÇÃO DA NOVA COORDENADORA PEDAGOGICA= VIVIAN ROBERTA TIESO

Dentro das escolas, existe a figura do Professor Coordenador, um personagem peculiar. Este profissional exerce, em seu cotidiano, uma série de funções. Penso, que uma das principais atribuições do Professor Coordenador Pedagógico é ser o Elo entre o corpo docente e a direção escolar.É este profissional quem ajuda na gestão escolar e na elaboração da proposta pedagógica da escola. Orienta alunos, pais e professores, além de responder pela formação crítica dos professores. Deve ainda auxiliar a resolver problemas de disciplina dos estudantes.

2.1 – Atribuições do Coordenador
São atribuições do Coordenador Pedagógico nas unidades escolares:
Coordenar, juntamente com a direção, a elaboração e responsabilizar-se pela
divulgação e execução da Proposta Pedagógica da escola, articulando essa
elaboração de forma participativa e cooperativa;
Organizar e apoiar principalmente as ações pedagógicas, propiciando sua
efetividade;
Estabelecer uma parceria com a direção da escola, que favoreça a criação de
vínculos de respeito e de trocas no trabalho educativo;
Acompanhar e avaliar o processo de ensino e de aprendizagem e contribuir
positivamente para a busca de soluções para os problemas de aprendizagens
identificados;
Coordenar o planejamento e a execução das ações pedagógicas na escola;
Atuar de maneira integrada e integradora junto à direção e à equipe
pedagógica da escola para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;

Coordenar e acompanhar os horários de Atividade Complementar (AC),
promovendo oportunidades de discussão e proposição de inovações
pedagógicas, assim como a produção de materiais didático-pedagógicos na
escola, na perspectiva de uma efetiva formação continuada;
Avaliar as práticas planejadas, discutindo com os envolvidos e sugerindo
inovações;
Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, através de registros por
bimestre, orientando os docentes para a criação de propostas diferenciadas e
direcionadas aos que tiveram desempenho insuficiente;
Estabelecer metas a serem atingidas em função das demandas explicitadas
no trabalho dos professores;
Promover um clima escolar favorável à aprendizagem e ao ensino, a partir do
entrosamento entre os membros da comunidade escolar e da qualidade das
relações interpessoais.

2.2 – PALAVRA DA COORDENADORA PEDAGOGICA

2 – MENSAGEM=
Carlos Drummond de AndradeEu queria uma escola que cultivasse a curiosidade de aprender que é em vocês natural.Eu queria uma escola que educasse seu corpo e seus movimentos; que possibilitasse seu crescimento físico e sadio.
Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a natureza, o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo, Deus.Mas que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta, pela experimentação.E que dessas coisas lhes ensinasse não só o conhecer, como também a aceitar, a amar e preservar.Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a nossa história e a nossa terra de uma maneira viva e atraente.Eu queria uma escola que lhes ensinasse a usarem bem a nossa língua, a pensarem e a se expressarem com clareza.Eu queria uma escola que lhes ensinassem a pensar, a raciocinar, a procurar soluções.Eu queria uma escola que desde cedo usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...Oh! meu Deus!Deus que livre vocês de uma escola em que tenham que copiar pontos.Deus que livre vocês de decorar sem entender, nomes, datas, fatos...Deus que livre vocês de aceitarem conhecimentos "prontos",mediocremente embalados nos livros didáticos descartáveis.Deus que livre vocês de ficarempassivos, ouvindo e repetindo, repetindo, repetindo...Eu também queria uma escola que ensinasse a conviver, a coooperar, a respeitar, a esperar, a saber viver em comunidade, em união.Que vocês aprendessem a transformar e criar.Que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem cada
CLADEM-Brasil (Comitê Latino-americano do Caribe para a Defesa dos Direitos da
Mulher), juntamente com a vítima Maria da Penha Maia Fernandes, encaminharam à
Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA) petição contra o Estado
brasileiro, relativa ao paradigmático caso de violência doméstica por ela sofrido (caso
Maria da Penha n.º 12.051).
As agressões e ameaças foram uma constante durante todo o período em que
Maria da Penha permaneceu casada com o Sr. Heredia Viveiros. Por temor ao então
marido, Penha não se atrevia a pedir a separação, tinha receio de que a situação se
agravasse ainda mais. E foi justamente o que aconteceu em 1983, quando Penha sofreu
uma tentativa de homicídio por parte de seu marido, que atirou em suas costas,
deixando-a paraplégica. Na ocasião, o agressor tentou eximir-se de culpa alegando para
a polícia que se tratava de um caso de tentativa de roubo.
Duas semanas após o atentado, Penha sofreu nova tentativa de assassinato por
parte de seu marido, que desta vez tentou eletrocutá-la durante o banho. Neste momento
Penha decidiu finalmente separar-se.
Conforme apurado junto às testemunhas do processo, o Sr. Heredia Viveiros
teria agido de forma premeditada, pois semanas antes da agressão tentou convencer
Penha a fazer um seguro de vida em seu favor e cinco dias antes obrigou-a a assinar o
documento de venda de seu carro sem que constasse do documento o nome do
comprador. Posteriormente à agressão, Maria da Penha ainda apurou que o marido era
bígamo e tinha um filho em seu país de origem, a Colômbia.
Até a apresentação do caso ante a OEA, passados 15 anos da agressão